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Mulher é atacada e mordida por macaco na Água Mineral

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A dona de casa Dionizia Souza, 62 anos, foi surpreendida por um ataque de um macaco-prego na região da coxa enquanto estava junto à piscina do Parque Nacional de Brasília, conhecido popularmente como Água Mineral, na tarde de quinta-feira (2/10).

Durante um momento de lazer em busca de refresco do calor e da seca, a senhora passeava com a família no parque e, enquanto interagia com a neta, um macaco se segurou em suas costas, causando-lhe um susto imediato. Em seguida, o animal agarrou suas pernas e a mordeu.

No instante do ataque, Dionizia estava filmando a brincadeira da neta, e conseguiu registrar o momento em que o macaco, que estava sobre uma lixeira, pulou nela e a mordeu, interrompendo a gravação.

Além do incidente com Dionizia, os macacos também danificaram duas caixas térmicas utilizadas pela família para guardar alimentos e bebidas, levando alguns itens.

Leidiana Versiani, enfermeira e filha de Dionizia, contou que a família estava sentada sob uma árvore quando oito macacos se aproximaram dos pertences sobre a mesa. Um deles afastou-se e atacou sua mãe.

“Os macacos conseguiram abrir dois coolers. A equipe de vigilância apitou e os animais fugiram. Quando fomos verificar, minha mãe estava com minha sobrinha sob a árvore. Dois macacos se dirigiram a ela. Alertamos para que saísse, já que um deles estava em suas costas, mas ela não percebeu. De repente, o macaco atacou, mordendo a coxa dela”, relatou Leidiana.

A neta conseguiu fugir do local. Suspeita-se que a bebida isotônica de cor laranja que Dionizia tomava tenha atraído os animais.

Dionizia foi levada ao posto médico do parque, onde recebeu aplicação de álcool, e foi orientada a procurar atendimento adicional para vacinação contra possíveis doenças, já que o posto não dispunha das vacinas necessárias.

Rapidamente, ela foi transportada até uma unidade de saúde na região do Gama, próxima à sua residência em Santa Maria. O atendimento inicial demorou, mas a enfermeira Leidiana conseguiu contato com um profissional para a assistência necessária.

Duas funcionárias do parque também estiveram próximas de serem mordidas, mas conseguiram escapar, assim como um transeunte que passava com um pote de açaí.

Dionizia recebeu vacinas contra tétano, Hepatite B e raiva, sendo encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para receber o soro antirrábico no dia seguinte (3/10).

Família reclama da estrutura do parque

A família foi alertada na entrada do parque sobre o comportamento agressivo dos animais naquele dia. Contudo, Leidiana acredita que a estrutura de segurança poderia ser mais efetiva. “Estamos na casa deles, mas é necessário maior vigilância para garantir a segurança dos visitantes, principalmente em dias quentes quando o parque fica cheio”, comentou.

Sendo profissional de saúde, Leidiana também explicou que o soro antirrábico não pode ser armazenado por longos períodos e é preparado conforme a necessidade, mas ressaltou que as vacinas deveriam estar disponíveis no posto médico do parque, o que considera uma obrigação.

O caso será acompanhado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Contato foi feito com órgãos responsáveis, mas até a última atualização, não houve retorno.

Apesar do susto, Dionizia está bem e apresenta apenas dor, ardência e vermelhidão no local da mordida.

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