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Mulher é detida por golpes de aluguel falso no litoral

Uma mulher foi detida na manhã desta terça-feira (26/8) sob a acusação de aplicar golpes envolvendo aluguel falso de apartamentos na Baixada Santista, litoral de São Paulo. A suspeita, identificada apenas como Daniela, foi presa no Rio de Janeiro pela Polícia Civil de Santos.
Além de Daniela, a investigação, que conta com o apoio do Ministério Público, cumpriu mais dois mandados de prisão no Amazonas e no Rio Grande do Norte.
O trabalho policial, que durou cerca de dois meses, iniciou-se após um atleta da equipe Portuguesa Santista denunciar ser uma das vítimas do golpe.
Golpe pela internet
O boletim de ocorrência referente ao caso do jogador revela que ele encontrou um anúncio no Facebook no dia 17 de maio, oferecendo um apartamento com quarto, sala e cozinha pelo valor de R$ 2.800.
O contato inicial foi feito com uma anunciante que usava o perfil de Kim Cardoso. No entanto, ao responder à mensagem, o atendimento foi transferido para um número de telefone, onde o jogador conversou com Daniela.
A mulher disse que a visita ao imóvel deveria ser realizada naquele mesmo dia, devido à existência de outro interessado. A visita foi agendada e o jogador enviou fotos do seu documento de identidade para ter sua entrada liberada no edifício localizado em Santos. Na chegada, o porteiro permitiu o acesso.
Daniela negociou o aluguel por R$ 1.500 mensais e solicitou o pagamento de um mês de aluguel adiantado para fechar o contrato e entregar as chaves. O pagamento foi feito a uma pessoa indicada por ela, chamada Herik Silva. A entrega das chaves estava marcada para o dia 26 de maio, nove dias após o primeiro contato.
No entanto, na data combinada, o jogador foi informado pelo síndico de que se tratava de uma fraude e que outras pessoas já haviam relatado situações semelhantes no local. O porteiro que liberou a entrada na ocasião foi demitido.
Ao retornar para casa, a vítima notou que o perfil no Facebook usado para o contato havia sido alterado.
Investigação
O caso do jogador foi o primeiro a despertar a atenção da polícia. Durante o depoimento da vítima, a equipe investigativa identificou mais de 40 boletins de ocorrência com características semelhantes.
Ainda não há confirmação sobre a relação de todos os casos, pois é necessário analisar o celular de Daniela para esclarecer os fatos.
Outras duas pessoas que auxiliavam na criação dos perfis falsos foram identificadas e detidas com a ajuda do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) dos estados do Amazonas e do Rio Grande do Norte.
Perfil da suspeita
Apurou-se que Daniela possuía um mandado de prisão em aberto no Rio de Janeiro por praticar golpes semelhantes aos aplicados na Baixada Santista.
Além disso, antes desta prisão, ela já havia sido detida por enganar turistas na região de Copacabana com o conhecido golpe chamado de “boa noite cinderela”.

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