Notícias Recentes
Mulher que atropelou Vitor Gurman é condenada a pagar indenização
Nutricionista Gabriella Pereira terá que pagar cerca de R$ 1,5 milhão. Motorista estava alcoolizada quando atropelou administrador, dizem laudos.
A Justiça de São Paulo condenou a nutricionista que atropelou e matou o administrador Vitor Gurman ao pagamento de cerca de R$ 1,5 milhão de indenização. O acidente ocorreu na Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, em julho de 2011. Cabe recurso.
Para a acusação, Gabriella assumiu o risco de atropelar Vitor no dia 23 de julho de 2011. O administrador morreu cinco dias depois. Ele tinha 24 anos de idade. A atropeladora estava com 28 anos à época.
Segundo o MP, laudos técnicos demonstraram que a nutricionista estava alcoolizada e guiou o jipe entre 62 km/h e 92 km/h, o que numa velocidade estimada dá algo em torno de 57 km/h. A máxima permitida para a Rua Natingui é de 30 km/h.
Bebida e velocidade
De acordo com a acusação feita pela Promotoria, Gabriella dirigia sob efeito de bebida alcoólica o carro de Roberto Lima, então com 36 anos, com velocidade acima da permitida para a via. Segundo o MP, laudos técnicos demonstraram que a nutricionista estava alcoolizada e guiou o jipe entre 62 km/h e 92 km/h, o que numa velocidade estimada dá algo em torno de 57 km/h. A máxima permitida para a Rua Natingui é de 30 km/h.
Roberto, que era namorado da nutricionista, estava no banco do passageiro do automóvel. Com o impacto da colisão, a Land Rover guiada por Gabriella arrancou um poste de iluminação e o veículo tombou.
Nutricionista
Na época do acidente, a defesa da nutricionista havia informado que sua cliente negou que estivesse embriagada e disse que bebeu apenas um drinque. Um exame feito no Instituto Médico-Legal (IML) constatou que ela “estava alcoolizada, mas não embriagada”, segundo tinha dito Roberto. O então namorado sustentava a tese de que o homicídio é culposo (sem intenção de matar).
Por decisão judicial, Gabriella chegou a ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa entre maio a agosto de 2013, quando também ficou impedida de frequentar bares e casas noturnas. Mas, depois disso, a Justiça revogou essas medidas cautelares e a nutricionista recuperou seus direitos.
Você precisa estar logado para postar um comentário Login