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Museu do Louvre para atividades após funcionários decidirem greve indefinida
O Museu do Louvre não abriu suas portas na manhã desta segunda-feira, após aproximadamente 400 funcionários se reunirem para votar a adesão a uma greve por tempo indefinido. A paralisação foi organizada por vários sindicatos que denunciam o agravamento das condições laborais e a falta de recursos adequados, em meio a problemas estruturais e operacionais.
Segundo a BFMTV, turistas aguardavam do lado de fora da entrada principal, sendo informados pelos funcionários para não retornar antes do meio-dia. Dependendo do resultado final da greve, parte do museu pode ser fechada ou a visitação suspensa totalmente pela carência de pessoal.
Em comunicado enviado em 8 de dezembro à ministra da Cultura, Rachida Dati, os sindicatos CGT, CFDT e SUD relataram que “visitar o Louvre tornou-se um grande desafio”. Eles também criticaram duramente a administração do museu por ignorar problemas urgentes relacionados à infraestrutura que vêm se acumulando nos últimos meses.
Após um arrombamento que expôs falhas na segurança em 19 de outubro, o Louvre enfrentou outros episódios de instabilidade. Em novembro, uma galeria foi fechada devido ao mau estado do edifício. Recentemente, um vazamento danificou centenas de livros da biblioteca de Antiguidades Egípcias.
Em carta endereçada à ministra da Cultura, os sindicatos alertaram que os espaços do museu permanecem fechados além do previsto devido à falta de funcionários, falhas técnicas e envelhecimento do prédio. Eles afirmam que múltiplos alertas internos foram ignorados e que as declarações da administração mostram pouca sensibilidade diante da crise.
Os sindicatos exigem que o Ministério da Cultura abra negociações diretamente, destacando a deterioração inédita do clima social e a urgência em obter respostas concretas das autoridades responsáveis.

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