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Na Câmara, ministros negam aumento do uso de agrotóxicos no Brasil
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Até este mês, 382 produtos receberam autorização para comercialização no país; no ano passado, foram 450 pesticidas com registros concedidos
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Até este mês, 382 produtos receberam autorização para comercialização no país; no ano passado, foram 450 pesticidas com registros concedidos
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o uso de defensivos agrícolas nas lavouras brasileiras diminuiu mesmo com a permissão de comercialização a quase 400 produtos.
Em uma audiência na Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados, Tereza Cristina rebateu críticas e disse que 2019 não foi o ano com o maior número de novos registros.
Até este mês, 382 produtos receberam autorização para comercialização no país. No ano passado, foram 450 pesticidas com registros concedidos.
O deputado Ivan Valente criticou o procedimento seguido pelos órgãos responsáveis pela análise dos pesticidas.
O parlamentar acusou os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente de conduzir análises menos rigorosas. “Agora entrou o Governo e vocês conseguiram liberar tudo. Não precisou de lei, eu fico pasmo com isso.”
Tereza Cristina garantiu que o processo de aprovação não foi modificado e afirmou que os órgãos responsáveis pelas análises são referência mundial.
“Dos pedidos de registro, 65% foram protocolados em 2015 ou antes. Essa gestão não modificou nada na legislação. Cada vez que aprovamos um produto novo com menos toxidade, o próximo produto semelhante tem que vir com menos toxicidade ainda.”
A discussão também contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que reforçou a posição de Tereza Cristina. Mandetta disse que a diferença entre remédio e veneno é a dose e destacou que a principal causa da contaminação é a desinformação.
Dos 382 produtos que receberam o registro, mais da metade não pode ser comprada diretamente pelo produtor rural.
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