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Na Hora: Secretário quer ampliar atendimento online para reduzir filas
Em visita à unidade da rodoviária do Plano Piloto, Gustavo Rocha anunciou novas medidas: agendamento online de todos os serviços e instalação de totens para autoatendimento
Quem precisa recorrer aos postos do Na Hora que estão espalhados pelo Distrito Federal dificilmente sabe o que vai encontrar. Em alguns dias, o usuário resolve os problemas em poucos minutos, mas em outros, filas longas causam uma espera de horas. Ao todo, sete pontos oferecem diversos serviços, como emissão da carteira de trabalho e de identidade. Na manhã de hoje (30/1), o secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha, fez uma visita à unidade da Rodoviária do Plano Piloto para conhecer as instalações e anunciar novas medidas. Entre elas, está a promessa de reativação de um ônibus que faz o atendimento móvel à população.
Outra promessa é a reformulação do site, permitindo que o público possa agendar todos os serviços. Hoje, apenas passaporte e identidade podem ser agendados de forma online. “Quando o Na Hora foi concebido, a ideia era trazer a população para cá, para que pudesse resolver todos os problemas, mas naquela época não existia internet como existe hoje, não existiam os serviços digitais”, destacou o secretário. Ele disse ainda que agora o objetivo é fazer com que as pessoas possam resolver a maior parte dos problemas de casa. “A gente vai investir em tecnologia para tirar o pessoal da fila e ao mesmo tempo levar o Na Hora na porta das pessoas através de um atendimento móvel”.
Outro projeto é a criação de totens de autoatendimento, tanto nos postos já existentes como em locais de grande circulação. Agora, a secretaria faz um diagnóstico e em 100 dias deverão começar a aplicar as novas medidas. O subsecretário do Na Hora, Tiago Santana declarou que depois da reformulação do site e implementação dos totens, a ideia é criar um aplicativo que será outra ferramenta para agilizar o trabalho. “Hoje o Na Hora vive num mundo analógico enquanto a gente vive no mundo digital e a gente quer torná-lo mais ágil, moderno e eficiente”.
Cansada da espera pelo atendimento, a pensionista Lúcia Ferreira, de 65 anos, desistiu de pegar o comprovante de renda no guichê do INSS. “O serviço está péssimo, precisa ser otimizado. Acredito que a mudança tem de estar focada nos usuários do serviço público. Se a sociedade não cobrar, não vai adiantar”, reclamou.
Ela não foi a única com problemas de fila. Na manhã desta quarta-feira (30/1), a professora Beatriz Ibituruna, 32, conseguiu ser atendida rapidamente, mas há três semanas a história foi diferente. Grávida de seis meses, ela precisou esperar por quatro horas para conseguir resolver o que precisava. “Cheguei às 8h e disseram que era muito tarde e só atenderiam quem tivesse hora marcada. Por ser prioridade, eu insisti, mas demorou muito para me chamarem. O atendimento é bom, as pessoas são simpáticas e querem auxiliar, mas a marcação não está funcionando, precisa ser aprimorada. O fluxo de pessoas também precisa ser organizado. Espero que as mudanças façam funcionar melhor”, disse. Fonte: Correio Braziliense
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