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Negociações para retirada de combatentes do Hamas presos em túneis de Gaza seguem em andamento

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As negociações para a retirada dos combatentes do Hamas que estão presos há semanas em túneis na Faixa de Gaza, em uma área sob controle do Exército de Israel, continuam em progresso, segundo diversas fontes à AFP.

“As conversas e os contatos com os mediadores Egito, Turquia e Catar, juntamente com os Estados Unidos, seguem com o propósito de resolver a crise”, afirmou um líder do movimento islamista palestino Hamas, que falou sob condição de anonimato, assim como outras fontes.

Informações da mídia israelense indicam que entre 100 e 200 combatentes do Hamas estão presos em uma rede de túneis sob a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em um território sob controle de Israel.

Os termos do cessar-fogo negociado pelos Estados Unidos, que entrou em vigor em 10 de outubro, determinam que o Exército israelense se retire das áreas costeiras do território palestino, recuando para trás de uma faixa conhecida como linha amarela, marcada com blocos de cimento dessa cor.

Uma fonte palestina próxima às negociações revelou que essa questão foi discutida com as autoridades egípcias nesta semana.

Um funcionário de um dos países mediadores confirmou à AFP que o objetivo das negociações é alcançar um acordo que permita “a saída dos combatentes do Hamas dos túneis localizados além da linha amarela”.

Na quarta-feira, o Hamas divulgou um comunicado solicitando aos países mediadores que façam pressão sobre Israel para permitir a saída de dezenas de combatentes dos túneis na Faixa de Gaza.

Esta é a primeira vez que o movimento islamista reconhece publicamente que alguns de seus integrantes ficaram presos em estruturas subterrâneas, após o enviado americano Steve Witkoff ter revelado o problema no início do mês.

Por outro lado, Israel demonstra relutância em aceitar um acordo que garanta a saída segura desses combatentes.

Um porta-voz do governo israelense afirmou em novembro à AFP que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não vai autorizar “a transferência segura de 200 militantes do Hamas” e permanecerá firme em sua decisão de “neutralizar as capacidades militares do Hamas e desarmar a Faixa de Gaza”.

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