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Nível da água nas represas de São Paulo está no ponto mais baixo desde 2015

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O volume de água nas represas que abastecem a Grande São Paulo alcançou seu nível mais baixo desde o pico da crise hídrica dos anos de 2014 e 2015. Conforme verificado na segunda-feira (18/8), o volume médio armazenado nos sete sistemas é de apenas 40,1%.

Na época mais crítica da crise, em agosto de 2015, o nível chegou a apenas 11,4%. Desde 2023, observa-se uma queda significativa no volume: de 72,5% naquele ano para os atuais 40,1% em 2025.

Comparando com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 2015, alguns sistemas tinham níveis superiores aos de hoje: Guarapiranga com 70,9% contra 57,5%, Rio Grande com 84% contra 61,3%, e Rio Claro com 64% contra 27%.

As previsões climáticas indicam que agosto será um dos meses mais secos dos últimos tempos, com retorno das chuvas apenas no fim de setembro, com o início da primavera. Por essa razão, espera-se um decréscimo progressivo no volume dos reservatórios.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), apesar da situação atual, a chance de uma nova crise hídrica em São Paulo é baixa, devido à implementação de sistemas de interligação e transferência de água em períodos de seca.

“Mesmo sem risco imediato de falta d’água, este momento ressalta a importância do uso racional e consciente dos recursos hídricos. Pequenas mudanças no dia a dia são essenciais para garantir água para todos”, declarou a secretaria.

A Sabesp também destaca que a integração dos sete sistemas — Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço — impede uma crise grave.

Segundo o Portal dos Mananciais da Sabesp, todos os reservatórios apresentaram queda em seus níveis. Abaixo, os porcentuais dos sete sistemas em 18 de agosto:

  • Cantareira – 37,3%
  • Alto Tietê – 32,1%
  • Guarapiranga – 57,5%
  • Cotia – 62,7%
  • Rio Grande – 61,3%
  • Rio Claro – 27%
  • São Lourenço – 60%

O volume total armazenado na Região Metropolitana de São Paulo está em 40,1%.

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