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Economia

Nordeste registra média mensal de 32,7 mil novos empregos, informa Sudene

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Em agosto, a região Nordeste apresentou um saldo positivo de 55.344 novos empregos, correspondente a 37,56% do total brasileiro de 147.358 novas vagas. No acumulado do ano, a região contabiliza 261.908 novas contratações, representando 17,44% do total nacional. Isso equivale a uma média aproximada de 32,7 mil empregos líquidos gerados por mês. Os dados são do Data Nordeste, plataforma da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho.

De acordo com a análise da Sudene, o crescimento do emprego na região acelerou de cerca de 39 mil para pouco mais de 55 mil vagas entre julho e agosto, enquanto o Brasil passou de cerca de 129 mil para 147 mil empregos. Isso mostra que o aumento percentual no Nordeste (41,77%) foi maior que o do País (13,55%).

Miguel Vieira, economista da Coordenação de Estudos e Pesquisas da Sudene, ressaltou: “O mês anterior já mostrou um forte desempenho para a Região, com mais de 39 mil empregos gerados, e agosto ampliou esse crescimento para 55.344. Destaca-se também a Indústria, que teve 12.430 vagas, o segundo maior número do Nordeste”.

Todos os estados nordestinos tiveram saldo positivo, com Pernambuco, Bahia e Paraíba na liderança, com 12.692, 11.015 e 8.492 novos postos, correspondendo a 22,93%, 19,90% e 15,34% do saldo regional. Os demais estados tiveram também crescimento: Ceará (6.933), Rio Grande do Norte (5.339), Maranhão (3.149), Alagoas (2.803), Piauí (2.591) e Sergipe (2.330).

Setorialmente, o setor de Serviços liderou a criação de empregos, seguido pela Indústria. O setor de Serviços foi responsável por 18.001 novas vagas na região, enquanto a Indústria contribuiu com 12.430.

Dentro do setor de Serviços, Bahia, Pernambuco e Paraíba destacaram-se com 4.156, 3.143 e 2.325 novas vagas, respectivamente. Proporcionalmente, Serviços foi o maior gerador em seis estados, com exceção de Rio Grande do Norte e Paraíba, onde Agropecuária teve maior participação, e Alagoas, onde a Indústria foi o setor mais forte.

Detalhando o setor de Serviços, os ramos de Educação e Saúde foram os principais responsáveis pelo crescimento, com 5.315 e 3.320 novos empregos, representando 29,53% e 18,44% do saldo nesse setor. Ceará e Pernambuco responderam por 51,23% das novas vagas em Educação, enquanto Bahia e Ceará lideraram em Saúde, com 868 e 832 novos empregos.

Na Indústria, Pernambuco (3.335), Paraíba (2.567) e Bahia (1.888) foram destaques, com saldos positivos também em Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Sergipe. Destaca-se que Indústria representou 50,5% do saldo de Alagoas, maior participação entre os setores no estado.

O setor Agropecuário teve saldo positivo de 8.862 vagas, impulsionado por Paraíba (2.719), Rio Grande do Norte (2.332) e Pernambuco (2.277), somando 82,69% do total regional no setor. Maranhão e Sergipe registraram saldos negativos de 423 e 11 postos. O setor Comércio destacou-se em Bahia, Maranhão e Pernambuco, com 2.350, 1.352 e 1.294 vagas, representando 58,28% do saldo setorial. Comércio foi responsável por 42,9% do saldo no Maranhão e 29,6% no Piauí.

Por fim, na Construção, Pernambuco, Ceará e Bahia lideraram com 2.644, 1.859 e 1.611 novos empregos. Rio Grande do Norte e Alagoas tiveram saldos negativos, de 66 e 161 postos, respectivamente. Em Sergipe e Ceará, esse setor respondeu por 30,3% e 26,8% do saldo total de empregos.

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