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Centro-Oeste

Nova cidade no DF recebe licença ambiental e passará por avaliação em conselho

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O licenciamento para a construção do setor habitacional Centro Urbano Tororó foi concedido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O governador Ibaneis Rocha (MDB) comunicou o progresso do projeto na quarta-feira (5/11), durante a inauguração das obras no Jardins Mangueiral, localizado na região do Jardim Botânico.

“Agora o projeto seguirá para o Conplan [Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal], para que possamos lançar este novo bairro com capacidade para 160 mil habitantes”, disse Ibaneis. Conforme o governador, o novo setor habitacional contará com infraestrutura pública e será integrado ao Jardim Botânico.

O Centro Urbano Tororó terá mais habitantes que 5,3 mil municípios brasileiros. Para comparação, superará em população cidades como Ribeirão Pires (SP), com 115.559 moradores; Araxá (MG), com 111.691; e Campo Mourão (PR), que conta com 99.432 habitantes, de acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Visão geral

O Governo do Distrito Federal (GDF) planeja erguer uma nova cidade chamada Centro Urbano Tororó.

Localizada no Jardim Botânico, próxima ao entroncamento das rodovias DF-001 e DF-140, esta cidade terá capacidade para acolher pelo menos 117 mil moradores.

O Centro Urbano Tororó será composto por habitações, estabelecimentos comerciais, serviços, instituições e equipamentos públicos.

Estará situada a 11 quilômetros da cabeceira da terceira ponte do Lago Sul e a 17 km da Esplanada dos Ministérios.

Este projeto está sob a responsabilidade da Terracap. Em outubro de 2024, foi realizada uma audiência pública para apresentar os planos do Centro Urbano Tororó a moradores e representantes de movimentos sociais, abordando temas como riscos ambientais, compensações, impacto no trânsito, densidade populacional e participação de órgãos públicos no processo de licenciamento.

Após a audiência, a Terracap coletou todas as manifestações e as enviou ao Ibram para análise.

Com o desenvolvimento desta nova cidade, o GDF almeja impulsionar ainda mais a região oeste da capital, promovendo uma integração entre o setor público e entidades privadas.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), elaborados pelo Consórcio Infra-Tororó — contratado por uma licitação pública no valor de R$ 2,9 milhões —, indicam condições favoráveis para o empreendimento. Os documentos apontam baixa possibilidade de erosão, qualidade adequada da água e do ar, solo e estrutura geológica favoráveis, confirmando assim a viabilidade ambiental do projeto.

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