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Novo plano dos EUA para a paz em Gaza

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou recentemente um novo plano de paz para Gaza durante a Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova York.

A proposta foi apresentada a líderes de países árabes e muçulmanos, incluindo Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar, Egito, Jordânia, Turquia, Indonésia e Paquistão, com o objetivo de atender às preocupações de Israel e das nações do Oriente Médio.

Após quase dois anos de um conflito devastador na Faixa de Gaza, quais são os pontos conhecidos desse novo plano?

Objetivos do plano

Uma fonte diplomática que participou da reunião informou que o plano inclui um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelenses, a retirada das tropas israelenses e a entrada de ajuda humanitária na região.

Os líderes árabes e muçulmanos receberam o plano com positividade, embora tenham pedido o fim imediato das operações militares de Israel em Gaza e que não haja novas tentativas de ocupar o território.

Steve Witkoff, enviado especial de Trump para o Oriente Médio, declarou que os Estados Unidos apresentaram um plano de 21 pontos para a paz no Oriente Médio e em Gaza, que segundo ele, atende às preocupações de Israel e dos países vizinhos.

Um representante da Casa Branca afirmou que Trump deseja encerrar o conflito o mais rápido possível.

Governança em Gaza

O plano sugere uma nova forma de administração para Gaza que exclui o grupo Hamas, considerado inepto para governar o território após o início da guerra em 2023.

Os países árabes e muçulmanos presentes na reunião também se opuseram a qualquer medida que impeça a reforma da Autoridade Palestina ou que dificulte seu controle tanto sobre Gaza quanto sobre a Cisjordânia.

De acordo com o portal Axios, o plano prevê um papel ativo para a Autoridade Palestina, a formação de uma força de segurança conjunta com tropas de países árabes e muçulmanos, além do financiamento para a reconstrução e nova administração de Gaza.

Garantias e preocupações

Os líderes árabes exigiram garantias contra a anexação de partes da Cisjordânia e contra alterações no status de locais sagrados em Jerusalém. Eles também pediram que haja proteção para a população de Gaza, permitindo o retorno dos palestinos e evitando qualquer tentativa de ocupação.

Trump garantiu a esses líderes que não permitirá a anexação da Cisjordânia por Israel.

Em fevereiro, a proposta controversa de Trump de transformar Gaza em uma área turística sob controle dos EUA gerou reações fortes no mundo árabe e entusiasmo em Israel.

Reações e perspectivas

Os Estados Unidos mostraram-se confiantes em anunciar avanços na resolução do conflito nos próximos dias.

Os líderes árabes e muçulmanos reafirmaram seu compromisso em trabalhar com Trump e destacaram a importância de sua liderança para o fim da guerra.

Segundo autoridades árabes, o encontro gerou otimismo, pois pela primeira vez sentiram que um plano sério estava sendo apresentado para a região.

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