Saúde
Novos mamógrafos da rede pública de saúde permitem maior acessibilidade
Novos mamógrafos da rede pública de saúde permitem maior acessibilidade
A rede pública de saúde conta agora com cinco novos mamógrafos. A troca de equipamentos visa a renovação tecnológica e maior inclusão. A substituição dos aparelhos foi destacada nesta terça-feira (3/12), data em que se se comemora, em todo o mundo, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Os mamógrafos, além de permitir melhor detalhamento dos exames, facilitam o acesso de cadeirantes e pessoas com nanismo.
Os equipamentos permitem adaptação de altura, funcionalidade que garante acessibilidade e inclusão às mulheres que necessitam fazer mamografia nas unidades da pasta. Dos cinco aparelhos, três já estão em operação no Hospital Regional de Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e Hospital de Base. Os outros dois estão no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT).
Os mamógrafos de Taguatinga substituem outros dois com menos recursos tecnológicos e que não realizavam o agulhamento — capacidade para realizar procedimentos de biópsia. Outra vantagem é a baixa emissão de radiação durante o exame.
“Com eles (equipamentos), teremos imagens mais definidas, o que auxiliará os médicos na hora do diagnóstico, podendo acelerar o início do tratamento já que diminui a necessidade de repetir o exame”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi.
Durante esta semana, os profissionais do HRT estão em processo de capacitação para manusear o equipamento. A previsão é de que sejam atendidos até 36 pacientes por dia, totalizando cerca de 900 por mês.
Prevenção
O exame de mamografia é recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres que tenham entre 50 e 69 anos. As que têm 35 anos ou mais, se tiverem histórico na família de câncer de mama bilateral, de ovário ou outro tipo, também devem fazer o exame.
A mamografia identifica, por exemplo, a presença de câncer de mama. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, atrás apenas do de pele, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Todas as unidades básicas de saúde estão preparadas para fazer o acolhimento e realizar o pedido dos exames.
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