Número de endividados no DF em novembro é 0,7% menor que em outubro

Os dados foram divulgados com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela organização com cerca de 600 famílias. A Fecomércio explica que a diminuição se dá porque os brasileiros conteram os gastos para entrar em 2017 sem dívidas.

A pesquisa é realizada para auxiliar os comerciantes a monitorar o nível de endividamento dos potenciais consumidores. Com a pesquisa, os empresários têm como estabelecer estratégias de liberação de crédito aos clientes.

A federação aponta ainda que a inflação é o fator que mais contribui com o endividamento das famílias, já que aumenta o preço real dos produtos. A previsão é que o índice termine o ano em 6,8%. Outro fator é a é a queda do “salário real”. O endividamento deve continuar em alta até março de 2017, estima a organização.

Os principais motivos que levam ao endividamento das famílias são contas em atraso, principalmente faturas de cartão de crédito, em que 89,3% das pessoas declararam ter dívidas. De acordo com a Fecomércio, 63,3% das pessoas entrevistadas disseram ter condições de quitar suas dívidas parcialmente, 24,9% afirmaram não poder pagar totalmente o que deve e 0,8% disse não ter condições de quitar.