Tecnologia
O que fazer com US$ 160 bilhões: Novo diretor da apple responde…
Depois de 10 anos à frente das finanças da Apple, o diretor Peter Oppenheimer deixará o cargo em setembro e passará o bastão para Luca Maestri (foto). Aos 50 anos, o italiano assume a empresa em um momento delicado no qual os investidores literalmente pagam para ver os próximos movimentos da maçã num cenário com competidores cada vez mais agressivos, como a Samsung.
Segundo a Reuters, a Apple dispõe de US$ 160 bilhões em caixa, quantia superior à economia do Vietnã. A expectativa em torno de Maestri está na forma como ele conduzirá a entrada maciça da Apple em mercados de maior crescimento, como a China. Lá, as margens de lucro são menores e a competição com empresas locais como a Xiaomi – dirigida pelo brasileiro Hugo Barra – e Huawei deverá ser norteada pela guerra de preços.
“Maestri vai assumir esse papel em um período interessante, quando a Apple está no meio de lançamentos de mais serviços e provavelmente precisa convencer os investidores de que tem fluxo de receita mais consistente em um mercado comoditizado de smartphones”, comentou ontem um analista do Barclays Ben Reitzes.
Peter Oppenheimer entrou na Apple em 1996 e, de lá para cá, viu a receita da companhia crescer mais de 20 vezes e alcançar US$ 171 bilhões em 2013. O avanço não evitou, entretanto, que o executivo experimentasse contratempos no relacionamento com Wall Street, onde há quem questione o potencial inventivo da empresa após a morte de Steve Jobs.
Em comunicado emitido na segunda-feira, o CEO da Apple, Tim Cook, ressaltou a liderança e experiência de Oppenheimer para lidar com situações que vão além das finanças. Embora esteja de saída, o executivo não pretende se aposentar e recentemente entrou para o conselho do grupo de investimentos Goldman Sachs.
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