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Obras do 1º hospital veterinário do DF estão atrasadas

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O primeiro hospital veterinário público do Distrito Federal, no parque Lago do Cortado, em Taguatinga, teve as obras iniciadas com cinco meses de atraso, na data em que estava previsto para ser inaugurado: julho de 2014. À época, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) anunciou que o primeiro módulo do espaço, onde serão oferecidos os serviços de castração e emergência, passariam a funcionar em dezembro do ano passado.

A reportagem  esteve no parque nesta quarta-feira (26) e verificou que, embora a obra esteja em andamento, pouco mudou no espaço nos últimos oito meses. Funcionários dizem trabalhar na “reforma da área interna” do espaço, mas o antigo galpão do primeiro módulo mantém a fachada do Grupo de Escoteiros de Taguatinga, abandonado há décadas. Outros cinco módulos ainda passarão por obras.

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) afirmou que a construção do primeiro prédio do complexo continua, mas não informou o motivo do atraso. A autarquia disse que a nova gestão do Ibram vai se reunir em breve com os empreendedores responsáveis para definir o cronograma das obras.

No ano passado, a Semarh informou que o projeto tem custo estimado em R$ 2,5 milhões e vai ser pago pela empresa Direcional Engenharia como “compensação ambiental”. A modalidade é uma contrapartida que as companhias pagam ao GDF por danos causados ao meio ambiente. Segundo a pasta, é a primeira vez que a compensação ambiental é usada para construir uma obra pública no DF, e por isso os trâmites administrativos e burocráticos estrapolaram o período de início da obra.

Hospital veterinário
Segundo a pasta, o centro veterinário será gratuito para cães e gatos que pertençam prioritariamente a pessoas cadastradas em programas do governo do Distrito Federal, organizações não governamentais de proteção animal e abrigos. Qualquer pessoa, no entanto, poderá levar o bicho para ser atendido no local. A estimativa é de que entre 80 e 100 consultas e procedimentos sejam realizados por dia.

O hospital terá seis módulos e vai oferecer consultas gerais, medicações, internações, exames de radiologia digital, ultrassonografias, cirurgias gerais, ortopédicas e oncológicas. O centro também terá uma unidade exclusiva para castração dos animais, medida com o objetivo de controle reprodutivo.

Fonte: G1

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