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Oficial do Exército preso por participação em golpe se entrega à PF em Goiás

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O tenente-coronel do Exército Guilherme Marques Almeida, condenado a 13 anos e seis meses de prisão por fazer parte do chamado núcleo 4 da ação golpista, se apresentou à Polícia Federal neste domingo, 28.

Ele foi preso ao chegar no aeroporto de Goiânia, onde aguardava a presença de agentes da corporação, conforme informações da Polícia Federal.

Marques Almeida está entre os condenados que tiveram prisão domiciliar autorizada no sábado, 27, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Essa medida foi tomada após a tentativa de fuga do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, flagrado tentando embarcar para El Salvador depois de romper a tornozeleira eletrônica.

Assim como os demais beneficiados pela decisão, o tenente-coronel terá várias restrições. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica, está proibido de usar redes sociais, não pode se comunicar com outros investigados e não pode receber visitas. Também deve entregar o passaporte às autoridades.

Na Operação Tempus Veritatis, o militar chegou a desmaiar ao ser recebido pela Polícia Federal em fevereiro.

Segundo as investigações, em um áudio obtido pela PF, ele sugeriu “sair das quatro linhas” para permitir um golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Esse é o nosso problema, não estamos saindo das quatro linhas. Vai chegar um momento em que teremos que sair, ou então eles vão continuar nos dominando. É isso, infelizmente”, disse o tenente-coronel na gravação. O material foi recolhido de celulares e computadores apreendidos na investigação.

O único foragido é Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL). Ele foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por participação na ação golpista. Segundo a acusação, sua contribuição foi produzir e divulgar um relatório falso que alegava supostas falhas nas urnas eletrônicas, buscando justificar a contestação do resultado eleitoral.

Rocha foi condenado por dois dos cinco crimes atribuídos pela Procuradoria-Geral da República (PGR): organização criminosa armada e tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito.

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