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ONGs de Israel acusam país de genocídio em Gaza

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As principais ONGs de Israel, B’Tselem e Médicos pelos Direitos Humanos, declararam nesta segunda-feira (28) que o país está realizando um “genocídio” na região da Faixa de Gaza, com base em suas investigações independentes.

Yuli Novak, diretora-executiva da B’Tselem, afirmou em um comunicado divulgado simultaneamente a uma entrevista coletiva em Jerusalém: “Nada nos prepara para aceitar que fazemos parte de uma sociedade que pratica genocídio. Este é um momento de profunda dor para todos nós”.

O relatório da organização, que possui mais de 35 anos, apresenta um estudo detalhado baseado em declarações, estatísticas e eventos políticos em Israel ao longo de mais de 20 meses.

A análise da política israelense na Faixa de Gaza e suas graves consequências, junto com declarações de autoridades de alto escalão do governo e militares, conduzem à conclusão clara de que Israel está conduzindo uma ação coordenada com o intuito deliberado de destruir a sociedade palestina na região de Gaza.

Já o relatório da ONG Médicos pelos Direitos Humanos descreve o que eles chamam de “destruição intencional e sistemática do sistema de saúde em Gaza”.

O porta-voz do governo de Israel, David Mencer, rejeitou veementemente as alegações: “Rejeitamos fortemente essas acusações. Não faria sentido enviar 1,9 milhão de toneladas de ajuda se houvesse a intenção de genocídio”. Segundo ele, “as forças de defesa atacam terroristas e não civis, o Hamas é o responsável pelo sofrimento na região”.

O Tribunal Penal Internacional (TPI), responsável por investigar e julgar casos de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, emitiram mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant.

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