ônibus atropela e mata três em estocolmo

Pelo menos três pessoas perderam a vida e outras três ficaram feridas nesta sexta-feira (14) em Estocolmo, após serem atropeladas por um ônibus enquanto esperavam em um ponto de ônibus no centro da capital sueca, conforme informa a polícia local.

Três pessoas faleceram no incidente e a identificação das vítimas está em andamento. Três feridos foram encaminhados ao hospital, sendo dois de ambulância e outro por meios próprios, divulgou a força policial em comunicado oficial.

Várias viaturas policiais, ambulâncias e equipes de emergência foram enviadas rapidamente ao local do ocorrido, sendo este registrado por veículos da mídia local.

A porta-voz da polícia, Nadya Norton, informou inicialmente à AFP que ainda não se sabe a causa do acidente.

“A investigação precisa esclarecer o que aconteceu. Ainda é cedo para especulações”, comentou Norton.

O condutor do ônibus foi detido, e foi instaurado um inquérito preliminar por homicídio culposo, procedimento padrão nesses casos.

Norton explicou que será realizado o interrogatório do motorista para decidir se ele continuará sob custódia ou será liberado.

O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, manifestou solidariedade às vítimas e familiares por meio das redes sociais.

“Recebi a triste notícia de que várias pessoas morreram e foram feridas em um ponto de ônibus no centro de Estocolmo”, escreveu o premiê na plataforma X.

“Talvez essas pessoas estivessem retornando para casa, para encontrar seus entes queridos ou desfrutar de uma noite tranquila. A causa ainda não está definida, mas meus pensamentos estão com os afetados e seus familiares”, acrescentou.

Uma testemunha, que se identificou como Michelle Mac Key, contou ao jornal Expressen que desembarcou de outro ônibus próximo do local logo após o acidente.

“Atravessei a rua e vi um ônibus de dois andares que acabou atropelando toda a fila de pessoas esperando no ponto”, relatou.

Michelle Mac Key descreveu a cena com pessoas machucadas e caídas no chão, e mencionou a possibilidade de mais vítimas estarem sob o veículo.

Enfermeira de profissão, junto com um médico, ofereceu ajuda às autoridades policiais quando elas chegaram.

“Nos orientaram a permanecer próximos aos corpos”, disse ela.

“Inicialmente pensei que fosse um exercício ou simulação, talvez manequins. A cena era tão inacreditável e caótica”, concluiu a testemunha.