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ONU quer identificar quem mandou matar ambientalista em Honduras

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) em Honduras, neste domingo (14), solicitou que os responsáveis pelo assassinato do ambientalista Juan López, ocorrido há um ano, sejam identificados e levados à justiça.

Juan López, de 46 anos, foi morto a tiros na noite de 14 de setembro de 2024 ao deixar uma igreja no nordeste de Tegucigalpa. O crime foi severamente condenado pelas Nações Unidas e pelo papa Francisco.

No início de setembro, um tribunal marcou julgamento oral e público contra Oscar Alexis Guardado, Daniel Juárez e Lenis Adonis Cruz, acusados de homicídio e associação criminosa. Se considerados culpados, poderão cumprir penas entre 15 e 20 anos de prisão.

“Embora haja progresso no processo contra os supostos autores materiais, é fundamental também identificar e responsabilizar os mandantes intelectuais do crime”, afirmou o ACNUDH em comunicado.

Juan López lutava contra a instalação de uma mina de óxido de ferro a céu aberto na reserva florestal Botaderos, denunciando seus impactos negativos ao meio ambiente.

Para o Alto Comissariado, Juan López foi um respeitado defensor do direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável, que se dedicou à proteção do parque nacional Montaña Botaderos.

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