Operação contra fraudes em postos de combustíveis

Agentes da Polícia Federal realizaram nesta quarta-feira (2) a Operação Nafta, com o objetivo de identificar fraudes em postos de combustíveis administrados por uma quadrilha criminosa.

A ação foi realizada em parceria com a Polícia Civil por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio de Janeiro (FICCO/RJ).

Ao autorizar a operação, a Justiça determinou também o bloqueio de bens e recursos dos suspeitos, somando um total de R$ 35 milhões.

Durante a ação, 70 agentes da Polícia Federal cumpriram um mandado de prisão preventiva na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, além de 31 mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora (MG), e nas cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Itaguaí, Mangaratiba, Resende e Armação dos Búzios.

As investigações revelaram que o líder dessa quadrilha já teve ligação com grupos milicianos e atualmente atua com fraudes relacionadas a postos de combustíveis.

Desdobramentos

O inquérito começou a partir de investigações da Operação Dinastia, desencadeada pela Polícia Federal em agosto de 2022, que desmantelou uma organização criminosa composta por milicianos na zona oeste do Rio de Janeiro.

A operação foi direcionada contra indivíduos acusados de integrar a liderança dessa milícia que atua naquela região.

Segundo a Polícia Federal, as apurações indicaram um planejamento detalhado e coordenação para a execução de assassinatos de membros de facções rivais e outras pessoas.

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), as evidências coletadas na Operação Dinastia demonstram uma violência generalizada promovida por essa organização criminosa.