Oposição considera Lula fragilizado após falha no IR

Senador Otto Alencar (PSD-BA), membro da CCJ, informou que ainda não recebeu comunicação oficial de ‘Bessias’ ao STF, indicando que a sabatina poderá ser adiada para o próximo ano.

Oposição avalia desgaste de Lula após problema no IR

A oposição acredita que o afastamento do Congresso do controle do Planalto se consolidou, evidenciado pela ausência dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na cerimônia de sanção da isenção do imposto de renda, que beneficiará apenas cerca de 20% dos trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Lula reuniu-se simbolicamente com os adversários Arthur Lira (PP-AL) e Renan Calheiros (MDB-AL), mas não contou com Motta e Alcolumbre.

O impacto dessa ausência causou surpresa no Planalto, que ainda depende do Congresso para aprovações importantes como a indicação de Jorge Messias e o Orçamento.

À coluna, o deputado Capitão Alden (PL-BA) declarou que a relação desgastada de Lula com o Congresso se caracteriza pela falta de confiança.

A nomeação de Gleisi Hoffmann deteriorou ainda mais a já frágil articulação política, dificultando os esforços anteriormente conduzidos por Alexandre Padilha.

Capitão Alden alerta que o Planalto precisará reestruturar sua articulação para evitar uma escalada de tensões.

Saúde do general Augusto Heleno

Documentos judiciais revelam que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, enfrenta desde 2018 sintomas de Alzheimer e demência vascular, caracterizando uma demência mista progressiva. Essa condição causa perda de memória, comprometimento motor, da fala e orientação temporal.

Heleno está sob cuidados médicos especializados e é assistido pela esposa, Sonia. Apesar das dificuldades, ele cumpre pena de 21 anos em regime fechado, acusado de participar de uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Conflitos políticos e econômicos atuais

Fernando Haddad intensificou críticas à Refit, antiga Refinaria de Manguinhos, rival da Raízen. Ocorre que o filho de Haddad trabalhou no escritório de um advogado atualmente na CGU, que representava a Raízen contra a Refit.

O banqueiro André Esteves, do BTG, que se tornou o maior acionista da Cosan de Rubens Ometto, enfrenta desafios com o endividamento da empresa, o que afeta as relações e interesses envolvidos.

A nomeação de Jorge Messias ao STF enfrenta críticas devido à sua tese de doutorado que defende o ativismo judicial como parte da institucionalidade do Brasil, gerando controvérsias no Senado.

O Ministério da Fazenda corre para fechar as contas de 2026, com um déficit ainda estimado em R$ 30 bilhões, segundo o secretário-executivo Dário Durigan.

Recentemente, a CCJ do Senado, sob relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM), aprovou triplicar um aumento salarial para analistas do judiciário especializados, refletindo no aumento da carga tributária para os contribuintes.

Está prevista para o dia 2 de maio no Senado a votação que pode aumentar a taxação sobre apostas e fintechs, elevando as alíquotas para 15% e 18%, respectivamente, até 2028.

Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, duvida de qualquer fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro, que permanece monitorado de perto pela Polícia Federal.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) assinou um acordo de empréstimo de US$ 8,2 bilhões com a Ucrânia, que deverá ser reembolsado conforme previsto.

Por fim, a oposição cogita a possibilidade de o senador Davi Alcolumbre apresentar pedidos de impeachment contra ministros do STF como parte da agenda política.

Momento de descontração na CPI dos Correios

Durante a CPI dos Correios, o então presidente da comissão, Delcídio Amaral (PT-MS), descontraíu ao comentar sobre o chimarrão, mostrando o lado humano dos bastidores políticos. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) fez observações bem-humoradas sobre as preferências dos colegas.

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