O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), reforçou o discurso. “Vamos à Justiça e estamos aguardando. Esperamos que a votação seja considerada nula”, afirmou.
Após pouco mais de nove horas, no fim da noite desta terça-feira 23 os deputados aprovaram, por 48 votos a favor e 18 contra, o parecer a favor da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Se mantida a sessão, o texto seguirá para a comissão especial, que deve ser instalada nesta quinta-feira, 25.
O parecer do relator, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) aprovado é uma versão desidratada da reforma, em acordo com partidos do centrão que ajudaram a adiar a tramitação em mais de um mês. Ele fez uma complementação em seu relatório alterando quatro pontos: retirada de artigos que previa o fim do recolhimento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a aposentados, ampliação do foro para que ações contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sejam votadas em todo o país, retirada da idade de aposentadoria compulsória da Constituição e desconstitucionalização de regras previdenciárias.
Em boa parte do dia, as questões de ordem e requerimento dos oposicionistas eram embasadas em pedidos para que o governo abrisse os cálculos sobre a economia de 1 trilhão de reais em dez anos, divulgado pelo Ministério da Economia.
(Com Estadão Conteúdo)
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