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Orçamento: R$ 200 mi são para corrigir salários dos servidores do Executivo
Devem sair, ainda neste ano, concursos para Políticas Públicas e Gestão Governamental do Distrito Federal, Fazenda, Procuradoria-Geral do DF, além do Legislativo local
Próximo ao fim de um governo marcado por embates com servidores por reajustes salariais, o Executivo local apresenta no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do Distrito Federal (PLDO) de 2019 com previsão de verba para correção das remunerações. Ficou autorizada a liberação de R$ 200 milhões para servidores do GDF — também estão previstos R$ 9,2 milhões ao Legislativo e R$ 18,4 milhões ao Tribunal de Contas do DF. “Houve um período de praticamente três anos de recessão profunda. Agora, temos uma projeção de um crescimento econômico de 2%. Então, abre-se espaço para esse tipo de aplicação. Pela primeira vez, em praticamente seis anos, temos a possibilidade de aumentar despesas de caráter continuado sem fazer cortes em outras áreas”, explicou o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Renato Brown.
Contratação
Base para estipular metas e prioridades do próximo exercício financeiro, o PLDO de 2019 tem previsão de receita de R$ 39,8 bilhões, contando com o montante vindo de recursos da União para Fundo Constitucional do Distrito Federal, que atende às áreas de segurança, saúde e educação (veja Em tramitação). Esse total é menor do que o estimado no projeto de 2018, de R$ 40,2 bilhões. “Fizemos um trabalho muito conservador e realista à receita, alinhando as propostas junto ao Tribunal de Contas. Houve um decréscimo, já que se trata de um planejamento mais fechado, prevendo só o que será efetivamente desembolsado”, explicou o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Além do destaque para a questão dos reajustes, outra novidade em relação às diretrizes orçamentárias dos últimos anos é que, no novo PLDO, há a previsão de 3.010 convocações para os quadros do Executivo local — especialmente, para saúde, educação e Polícia Civil —, além de 133 cargos para a Câmara Legislativa. Segundo a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, o número de vagas chega próximo às necessidades de contratação atuais. A demanda será preenchida com a convocação de aprovados em concursos vigentes e abertura de editais.
A pasta adiantou que, com a aprovação das diretrizes, devem sair, ainda neste ano, concursos para Políticas Públicas e Gestão Governamental do Distrito Federal, Fazenda, Procuradoria-Geral do DF, além do Legislativo local. Chamamento de aprovados para Metrô, Hemocentro e Secretaria de Saúde também é prioridade.
A maior parcela do orçamento é referente aos gastos como despesa de pessoal e encargos sociais. Serão R$ 15,1 bilhões vindos dos cofres públicos do DF, além do que é pago pelo Fundo Constitucional. Para custeio, foram estimados em R$ 7,7 bilhões. Isso inclui, por exemplo, gastos com merenda escolar, passe livre e manutenção de escolas e hospitais. A prioridade do governo, no entanto, passou longe de novas obras. O foco está em reparos na infraestrutura e na conclusão dos projetos em fase final de execução, como construção de creches, do Hospital do Câncer e a ampliação do metrô.
O PLDO para 2019 foi protocolado na Câmara Legislativa ontem e deve ser lido hoje no início dos trabalhos no Plenário. Os distritais têm até o fim de junho para votar o projeto, suporte para elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Em tramitação
Dinheiro disponível
No projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, o GDF apontou previsão de R$ 39,8 bilhões aos cofres públicos, com valores provenientes do Tesouro Distrital e do Fundo Constitucional — caixa integrado por recursos da União. Confira os principais pontos da proposta:
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