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Economia

Oscilação moderada nas taxas futuras de juros após dados da Pnad e fala de Haddad

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As taxas futuras de juros apresentaram variações moderadas na manhã desta terça-feira, refletindo a cautela dos investidores antes das decisões de política monetária dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos.

Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) abriram o dia com leve alta, influenciados pelos resultados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam que o desemprego no Brasil está no nível mais baixo desde 2012. Contudo, essas taxas passaram a recuar devido à desvalorização do dólar e à valorização da Bolsa.

O pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causou certa volatilidade entre os operadores do mercado. Ele reafirmou o compromisso com as metas fiscais para os anos de 2025 e 2026.

Uma análise mais detalhada dos dados da Pnad Contínua também contribuiu para a redução das taxas. Segundo o economista-chefe da Equador Investimentos, Eduardo Velho, o recuo do desemprego de 5,8% para 5,6% no último trimestre móvel indica que o mercado de trabalho está acima do seu potencial natural, o que tem um efeito desinflacionário.

As negociações dos contratos de DI não indicam mudança na expectativa para o início dos cortes na taxa Selic em relação ao dia anterior. Conforme o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, a curva indica 70% de chance de redução da Selic em janeiro, contra 25% para dezembro deste ano.

A projeção para a taxa Selic no final de 2026 é de 12,70% por volta das 11h30. Nesse horário, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 14,010%, ligeiramente acima dos 13,98% do ajuste anterior, e para 2030, manteve-se em 13,24%.

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