Economia
Ouro bate recorde e sobe 4% na semana com expectativa de corte do Fed

O ouro fechou a última sexta-feira, dia 5, em alta, alcançando novos recordes após dados fracos sobre o emprego nos EUA aumentarem as expectativas de redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
Os investidores também estão atentos ao aumento da demanda por parte dos bancos centrais e à queda do dólar e dos rendimentos dos títulos do Tesouro, que são concorrentes do ouro como investimentos seguros.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro teve alta de 1,29%, fechando a 3.653,30 dólares por onça-troy, batendo novo recorde histórico de fechamento e atingindo máxima de 3.655,50 dólares por onça-troy. Na semana, o metal precioso teve valorização de 3,90%.
O ouro recuperou as perdas recentes e fechou com ganhos nesta sexta-feira, reagindo ao principal relatório de empregos dos EUA, conhecido como payroll.
O relatório mostrou uma criação de empregos aquém do esperado e aumento na taxa de desemprego em agosto, o que impulsionou as apostas em cortes de juros pelo Fed até o final do ano.
No entanto, para o TD Securities, o mercado de trabalho dos EUA ainda não desacelerou o suficiente para contestar as projeções de resiliência econômica. O banco de investimentos canadense acredita que isso deve conter a alta do ouro, mantendo o preço elevado, mas interrompendo seu avanço por algum tempo.
Por outro lado, a Capital Economics observa que a demanda dos bancos centrais continua crescendo, citando o Banco Central da Polônia, que planeja ampliar suas reservas de ouro em 30%. “Com oferta limitada e compradores constantes, os riscos para nossa previsão, que já está acima do consenso para os preços do ouro, permanecem para cima”, declara a consultoria, prevendo que este cenário ajudará o metal a superar seu recorde histórico atual.

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