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Pacheco afirma que margem estreita de Gonet é comum e não afeta indicação ao STF
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) declarou que é comum a margem de votos estreita obtida pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, para sua recondução, e que esse resultado não terá impacto na escolha para a cadeira aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). Pacheco é visto como o candidato preferido do Senado para o STF, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve escolher o advogado-geral da União, Jorge Messias.
“São processos separados, independentes. A nomeação de um não depende da outra”, afirmou Pacheco aos jornalistas.
Gonet conseguiu 45 votos dos 81 disponíveis na votação de recondução realizada no dia 12, marcando uma queda de 20 votos em relação a 2023, quando foi aprovado pela primeira vez com 65 votos.
“É comum que na recondução o número de votos seja menor do que na primeira nomeação. Isso é habitual”, explicou o senador.
Pacheco ressaltou que a votação de Gonet não deve ser interpretada como um recado ao governo sobre a indicação para o STF. Ele afirmou que o Executivo tem enfrentado resistência em várias áreas, não apenas em nomeações.
“Essas dificuldades do governo já vêm acontecendo há algum tempo, abrangendo vários temas além das indicações. As votações sempre têm sido apertadas.”
O senador aguarda uma conversa com o presidente Lula sobre a indicação ao STF, porém ainda não há data marcada para essa reunião.
Conforme reportado, alguns senadores demonstraram insatisfação com a indicação de Messias ao STF por meio da votação de Gonet, mas o governo minimizou o resultado e mantém o apoio ao Advogado-Geral da União.

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