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Pacientes enfrentam espera e falta de médico em hospitais de Diadema

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Pacientes enfrentam longas filas para conseguir atendimento em hospitais e postos de saúde em Diadema, na Grande São Paulo. Na manhã desta segunda-feira (9), a reportagem do SPTV registrou a situação com uma câmera escondida. Na Unidade Básica de Saúde Eldorado, o aviso de que não há médicos é dado logo na recepção.

“Pediatra aqui não tem segunda, sexta e domingo. Na segunda e na quarta não tem clínico. Quarta-feira só tem pediatra”, informa uma funcionária.

No Hospital Quarteirão da Saúde, os pacientes enfrentam horas para conseguir atendimento com um pediatra. Uma funcionária do centro médico avisa que o hospital está lotado, com espera mínima de três horas. “É sempre assim”, completa ela.

Nas imagens registradas pelos SPTV, a sala está cheia de pacientes. Alguns aguardam em pé sem nenhuma previsão de quando serão atendidos. Durante a espera, quem precisa usar o banheiro, não encontra papel higiênico. A porta do sanitário não tem trinco e o vaso está sem tampa.

No Hospital Municipal de Diadema não há lugar para comportar as pessoas que aguardam atendimento. “Está tão cheio aqui que não tem nem lugar pra ninguém ficar andando.”

O cenário fica pior nos corredores, onde há fila de macas. A reportagem voltou na tarde desta segunda (9) ao Hospital de Diadema, conhecido como Piraporinha, e encontrou novamente pronto-socorro lotado. As pessoas esperam por atendimento durante ao menos duas horas.

“É um absurdo. Estou aqui para passar no médico. Vim com dor no corpo, dor de cabeça suspeita de dengue, né? Agora você imagina que horas vou conseguir sair daqui”, lamenta uma paciente.

Em nota, a secretaria de Saúde de Diadema disse a segunda-feira (9) é o dia mais lotado da semana na UBS Eldorado.

Em relação ao Quarteirão da Saúde, a secretaria informou que os pacientes são atendidos de acordo com a prioridade de risco. E que vai contratar uma nova empresa para fazer a limpeza e a segurança do pronto-socorro.

Quanto ao Hospital Municipal de Diadema, a secretaria afirmou que atende muitos pacientes que não são da cidade e por isso alguns ficam em macas temporariamente, mas que nenhum deixa de ser atendido.

Fonte: G1

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