Centro-Oeste
Padrasto emociona ao falar sobre luta da bebê morta em creche clandestina
O padrasto de Laura Rebeca Ribeiro dos Santos, que faleceu tragicamente enforcada em uma creche clandestina no Distrito Federal com apenas 1 ano e 4 meses, falou pela primeira vez sobre a situação.
Nas redes sociais, Paulo Henrique compartilhou que a pequena foi uma verdadeira guerreira durante toda a sua breve existência. Ele revelou que conheceu Laura há apenas seis meses, mas desde o primeiro momento, ela conquistou o lugar de “primeira filha” em seu coração.
“Você transformou minha vida, mudou minha maneira de pensar, sentir e amar. Foi com você que aprendi o verdadeiro significado de um amor puro e completo. Desde que nasceu, você foi batalhadora e forte”, escreveu Paulo Henrique.
Ele também contou detalhes de momentos importantes na vida da menina, como suas primeiras palavras, o aprendizado para andar e quando a chamou de “pápá”.
“Quero que saiba que meu amor por você é eterno, não terminará aqui. Amo você para sempre e espero que, no tempo de Deus, possamos nos reencontrar”, destacou ele.
Junto com a mensagem, Paulo Henrique postou várias fotos dos dois em momentos alegres, em parques e restaurantes.
A tragédia e investigação
Laura faleceu na QNO 6 conjunto P no Setor O, em Ceilândia (DF), enquanto estava sob os cuidados de uma babá que transformou sua casa em uma creche irregular. A mãe da criança precisou deixá-la em um local inadequado para trabalhar, pois naquele dia nenhum parente poderia cuidar da menina.
Segundo as primeiras informações, a bebê ficou presa pelo cinto do bebê conforto enquanto dormia. Quando a família chegou ao local, encontrou o corpo da criança sobre o sofá, com um grande ferimento no pescoço e sangue no nariz, conforme relato da avó, Aparecida Maria.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou o falecimento no local. A Polícia Militar preservou o ambiente até a chegada da Polícia Civil do DF, que iniciou a investigação do caso na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O).
Laura foi sepultada no sábado (13/12) no cemitério de Taguatinga, em uma cerimônia marcada por muita emoção e indignação entre familiares e amigos.

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