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Pai de Larissa lamenta: teria estrangulado o padrasto se soubesse do crime

Cícero Regivan de Lucena, pai de Larissa Manuela, 10 anos, comentou em entrevista realizada nesta segunda-feira (23/6) que Diego Sanches, padrasto que confessou ter matado a menina com 16 facadas, já havia conversado com ele em algumas ocasiões na saída da delegacia que investiga o assassinato, e que, se soubesse que ele era o culpado, teria estrangulado-o.
Sanches admitiu o crime nesta segunda, conforme a Polícia Civil. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a autoridade policial solicitou a prisão temporária do suspeito e aguarda decisão judicial.
Na entrevista, o pai relatou que ainda não sabe como reagirá ao encontrar o assassino confesso da filha, mas espera que a justiça o condene. Ele também disse que a filha não falava sobre o comportamento do padrasto nos momentos que passava com ele, preferindo não comentar outros assuntos. Além disso, o pai pediu uma posição da mãe da criança após a confissão.
Decisão judicial sobre pedido de prisão
A Justiça de São Paulo havia negado um pedido de prisão para Diego na quarta-feira (18/6). Um dia antes, ele prestou seu terceiro depoimento à Polícia Civil, e a prisão temporária foi requerida pela autoridade policial após esse depoimento.
Diego teve seus chinelos e telefone celulares recolhidos, por semelhança com um suspeito identificado em imagens de câmeras de segurança. Questionado, negou envolvimento e reafirmou seu álibi, dizendo que estava trabalhando.
Descoberta do corpo de Larissa
Larissa Manuela Santos de Lucena, 10 anos, foi encontrada morta pela mãe em casa na tarde de 12 de junho, em Barueri, Grande São Paulo. Ela apresentava ferimentos de faca no pescoço e tórax. Conforme boletim de ocorrência, passou o dia sozinha e foi achada morta por volta das 17h, dentro do imóvel no Jardim Tupã. Morava com o irmão mais velho, de 19 anos, que estava fora da cidade, e com a mãe, que estava no trabalho.
Quando voltou para casa, a mãe viu a filha caída ao lado da cama com várias facadas. A Polícia Militar foi chamada para o atendimento.
Detalhes do ambiente e investigação
A mãe relatou que saiu de casa pela manhã por volta das 6h. A menina deveria ter ido à escola à tarde, mas não compareceu. Segundo depoimento, o portão da casa não fica trancado, e a porta principal estava apenas encostada quando a mãe saiu.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal para exames necroscópicos. A Polícia Civil analisa imagens de segurança para identificar suspeitos e esclarecer o caso. O crime está registrado como homicídio e investigado pelo 1º Distrito Policial.

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