Brasil
Para onde vai a Bolsa e o dólar com os presidenciáveis
Investidores acreditam que o melhor cenário para o mercado financeiro é com a eleição de Geraldo Alckmin
A vitória de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, nas eleições presidenciais em 2018 beneficiaria o mercado financeiro. Em contrapartida, a vitória de Fernando Haddad (PT), faria com a que a Bolsa se desvalorizasse. É o que afirma um levantamento realizado pela XP Investimentos realizado com 281 investidores institucionais entre os dias 28 e 31 de agosto.
Para 90% dos investidores, o Ibovespa avançaria para acima de 85 mil pontos, caso o tucano ganhasse as eleições. Entre os respondentes, 40% acreditam que a Bolsa subiria 100 mil pontos ou mais, 34% entre 90 mil pontos e 100 mil, 16% entre 85 mil pontos e 90 mil.
Já com Haddad na presidência, os investidores se mostram menos otimistas. Entre eles, 31% apontam que o Ibovespa recuaria para baixo de 50 mil. Outros 46% disseram que o índice ficaria entre 50 mil e 60 mil. Para 19%, ficaria entre 60 mil e 70 mil. Apenas 5% acreditam que a Bolsa ficaria acima dos 75 mil pontos.
No caso da vitória de Jair Bolsonaro (PSL), o levantamento aponta que os investidores apresentam divergências de opiniões, com 51% indicando que o Ibovespa ficaria abaixo de 85 mil pontos, e 49% que ficaria acima de 85 mil pontos.
Também foram questionados o cenário da Bolsa em caso de vitória de Marina Silva (Rede) e de Ciro Gomes, do PDT.
Para Ciro Gomes, o cenário é parecido com o de Haddad, já que 30% dos investidores acreditam que a Bolsa ficaria abaixo dos 50 mil pontos. Outros 45% disseram entre 50 mil e 60 mil pontos e 18% entre 60 mil pontos e 70 mil pontos. Apenas 6%, disseram que a Bolsa ficaria acima dos 75 mil pontos.
Com a Marina Silva na presidência, 26% acreditam que a Bolsa possa ficar entre 80 mil e 85 mil pontos, 19% entre 75 mil pontos e 80 mil pontos, 11% entre 70 mil pontos e 75 mil pontos e 8% entre 60 mil pontos e 70 mil pontos. Outros 2% disseram que 60 mil pontos ou menos.
Dólar
Além do cenário do Ibovespa, a XP Investimentos também perguntou para onde iria o dólar com a vitória dos cinco candidatos.
Com Ciro Gomes, os investidores apontam um desfecho com câmbio mais depreciado, com 87% indicando que o câmbio brasileiro se desvalorizaria para um patamar superior a R$/US$ 4,40.
Por outro lado, o cenário que os investidores enxergam o câmbio mais apreciado, é no cenário no qual Alckmin seria vencedor das eleições, em que 22% dos investidores indicam que o câmbio atingiria o patamar de R$/US$ 3,40 ou menos.
No caso de Jair Bolsonaro (PSL), candidato que apresenta maior intenção de votos no cenário sem Lula, novamente, os investidores apresentam divergências de opiniões, com 32% indicando que o câmbio ficaria no patamar de R$/US$ 3,60—3,80 e 32% em R$/US$ 3,80-4,00.
Com Haddad, 85% dos investidores apontaram que o dólar ficará acima dos 4,40 reais. Outros 11% disseram entre R$/US$ 4,20 e R$/US$ 4,40 e apenas 3% entre R$/US$ 4,00 e R$/US$ 4,20.
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