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Paraguai e Argentina reforçam fronteiras após operação no Rio

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O Paraguai aumentou a vigilância nas suas fronteiras com o Brasil para impedir a entrada de integrantes do Comando Vermelho, após uma operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão que resultou em mais de 100 mortos no Rio de Janeiro, conforme informou o ministro da Defesa nesta quinta-feira (30).

O ministro paraguaio Cíbar Benítez declarou em coletiva que este aumento na segurança é uma “operação conjunta” envolvendo Brasil e Argentina, que já havia tomado a mesma medida na quarta-feira.

Na terça-feira, as Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro conduziram uma operação contra o Comando Vermelho nos Complexos da Penha e do Alemão. O balanço oficial apontou 121 mortos e 113 detidos, constituindo a intervenção policial mais letal registrada no Brasil.

Benítez também antecipou que o presidente paraguaio, Santiago Peña, “assinará em breve um decreto” para classificar as organizações criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC) como grupos terroristas, destacando que alguns membros dessas organizações estão detidos no Paraguai.

O ministro do Interior, Enrique Riera, acrescentou que os militares e a polícia farão a vigilância conjunta da extensa fronteira com o Brasil.

O governo do Paraguai, além disso, reforçou a segurança nas penitenciárias onde estão custodiados membros do Comando Vermelho e PCC, tanto em situação de presos provisórios quanto condenados.

Na quarta-feira, a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou o fortalecimento do controle na fronteira com o Brasil como medida de proteção para evitar possíveis fugas relacionadas aos conflitos ocorridos no Rio de Janeiro.

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