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Parentes de vítimas da Germanwings processam unidade nos EUA

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Alvo é unidade em que o copiloto Andreas Lubitz foi treinado. Lubitz derrubou avião com 150 pessoas nos alpes franceses em 2015.

Andreas Lubitz, copiloto do avião da Germanwings apontado como responsável pela derrubada do avião, em foto de setembro de 2009, enquanto corria a meia maratona de Hamburgo (Foto: Foto-Team-Mueller/Reuters)

Andreas Lubitz, copiloto do avião da Germanwings apontado como responsável pela derrubada do avião, em foto de setembro de 2009, enquanto corria a meia maratona de Hamburgo (Foto: Foto-Team-Mueller/Reuters)

Os familiares dos passageiros de um avião da Germanwings que morreram no ano passado, quando um copiloto atirou a aeronave na encosta dos Alpes franceses, processaram uma unidade de treinamento da Deutsche Lufthansa, grupo ao qual a companhia aérea, em que o copiloto foi treinado.

O processo ocorre em um tribunal federal dos Estados Unidos, onde fica a unidade, por “morte injusta”, termo que na lei norte-americana implica negligência ou má conduta, informou seu escritório de advocacia nesta quarta-feira (13).

A empresa especializada em acidentes aéreos Kreindler & Kreindler LLP disse ter apresentado uma ação civil em nome de 80 familiares contra o Centro de Treinamento de Linha Aérea Arizona (Acta).

As famílias acusam o Acta de negligência por não ter descoberto o histórico médico de Andreas Lubitz antes de aceitá-lo no programa de treinamento.

Duas semanas antes da queda do dia 24 de março de 2015, na qual 150 pessoas morreram, um médico disse a Lubitz que ele deveria ser tratado em um hospital psiquiátrico.

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