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Parlamentar denuncia racismo da guarda civil em SP

Ana Laura Pretas, codeputada pelo PSol na Assembleia Legislativa de São Paulo, compartilhou um vídeo em suas redes sociais revelando um episódio de racismo ocorrido na Câmara Municipal da capital na última segunda-feira (4/8). A parlamentar relatou ter sido tratada com hostilidade por guardas da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que atuam na instituição.
No vídeo, Ana Laura explica que foi visitar o gabinete da vereadora Luana Alves, sua colega de partido, e ao sair para fumar, ao tentar voltar, foi impedida pelos agentes da GCM de retornar normalmente, sendo exigido que novamente passasse pelo detector de metais, apesar de já ter sido identificada previamente e não ter saído das dependências da Câmara.
A parlamentar recusou-se a cumprir essa nova exigência e foi seguida pelos guardas enquanto se dirigia de volta ao gabinete, conforme mostra a gravação publicada por ela.
“Sempre usei o fumódromo e nunca passei por esse tipo de constrangimento. Naquele momento, senti-me vigiada e perseguida. Em que instante mesmo eu representaria uma ameaça? Já havia passado pelo detector e estava identificada, mas mesmo assim, fui julgada como suspeita, como se minha dignidade não valesse nada”, desabafou Ana Laura em suas redes sociais.
Ana Laura Pretas integra o movimento SP Pretas, uma bancada coletiva formada por cinco mulheres na Alesp, que tem como foco principal o feminismo antirracista, liderado por Mônica Seixas.
A redação aguarda um posicionamento oficial da Câmara Municipal e da Guarda Civil Metropolitana a respeito do ocorrido.

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