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Paulo Henrique Amorim morre de infarto no Rio de Janeiro aos 77 anos

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Jornalista passou pela Manchete, Globo, Bandeirantes e TV Cultura e estava desde 2003 na Record, tendo sido afastado em junho

O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu aos 77 anos na manhã desta quarta-feira (10).

Ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto, de acordo com a sua esposa, Geórgia Pinheiro. Ele havia acabado de retornar de um jantar com amigos.

A morte foi confirmada ao vivo pela TV Record, onde o apresentador havia trabalhado nos últimos anos de sua carreira. A apresentadora Ana Hickmann, que foi apadrinhada por Amorim na televisão, falou sobre a perda do amigo.

Perfil

Paulo Henrique Amorim construiu uma carreira que vai do jornalismo impresso ao televisivo. Atuou como correspondente internacional em Nova Iorque nas revistas Realidade e Veja. Na televisão, passou pela extinta Manchete, pela Globo, Bandeirantes e TV Cultura.

Contratado pela Record em 2003, ele assumiu na ocasião a apresentação da edição noturna do Jornal da Record. Posteriormente foi deslocado para o programa Domingo Espetacular.

Paralelamente, o jornalista também editava o Conversa Afiada, um site focado na cobertura política do país que ele criou inicialmente como um blog em 2008. A notícia de sua morte repercutiu no meio profissional e político.

“Os jornalistas brasileiros acordaram hoje com uma triste notícia: a morte por infarto do jornalista Paulo Henrique Amorim. É uma perda para o jornalismo. Além de atuar na Record, ele também atuava no jornalismo independente com seu site Conversa Afiada e estava fazendo um trabalho interessante porque suscitava o debate e a crítica. Vai fazer falta”, lamentou Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas.

Nas redes sociais, políticos e colegas de profissão também prestam homenagem. O jornalista e escritor Mário Magalhães escreveu em seu perfil que Paulo Henrique Amorim foi um jornalista corajoso e compartilhou um de seus discursos. “Reverencio sua memória com um vídeo dele, de dezembro de 2017, em defesa da liberdade de expressão”.

 

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