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PCDF e governo Lula voltam a debater aumento salarial com a Polícia Federal

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) se reunirá novamente com o governo federal nesta sexta-feira (5/9) para discutir o aumento salarial da categoria. O encontro acontece dois dias após a rejeição, pelos policiais, da proposta de reajuste de 18,9% apresentada pelo Executivo.

Representantes dos delegados, peritos, agentes e escrivães terão uma conversa com integrantes do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República. A reunião será às 10h no bloco C da Esplanada dos Ministérios.

À tarde, a partir das 15h, o governo também reunirá a Polícia Militar do DF (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) no mesmo local.

Esta será a quarta reunião entre o governo federal e as forças de segurança do DF para tratar de paridade e reajuste salarial. O encontro foi organizado pela senadora Leila Barros (PDT-DF) e pela deputada federal Érika Kokay (PT-DF) junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e às ministras Gleisi Hoffmann (SRI) e Esther Dweck (MGI). Essas reuniões vêm sendo chamadas de fóruns de diálogos.

A senadora Leila Barros contou que, no último fórum, realizado em 22 de agosto, os representantes já informaram que o índice de reajuste sugerido não seria aceito, o que levou à reavaliação por parte do governo.

Érika Kokay destacou a importância dos governos anteriores do presidente Lula para as melhorias salariais das forças de segurança pública da capital, ressaltando que espera que nesta sexta-feira haja uma proposta digna e que seja aceita integralmente.

O presidente do Sinpol-DF, Enoque Venancio de Freitas, afirmou que a expectativa para a reunião é alta, ressaltando a importância do reconhecimento da equiparação salarial durante o terceiro mandato do presidente Lula.

Paridade salarial com a Polícia Federal

Os policiais civis do DF buscam equiparação salarial com a Polícia Federal. Apesar disso, a proposta do governo federal, que oferece um reajuste de 18,9% dividido em duas parcelas para 2025 e 2026, foi rejeitada unanimemente na última terça-feira (3/9) em assembleias organizadas pelos sindicatos dos Policiais Civis (Sinpol) e dos Delegados de Polícia Civil (Sindepo) do DF, que reuniram mais de 1,3 mil servidores.

Como as forças de segurança são financiadas pelo Fundo Constitucional do DF, mantido pela União, qualquer reajuste salarial necessita da aprovação do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Pedido do governo do Distrito Federal

O governador Ibaneis Rocha (MDB) enviou um ofício ao presidente Lula reiterando a solicitação para concessão do reajuste salarial às forças de segurança do DF, reforçando que é necessário promover uma justa recomposição salarial, com proposta legislativa a ser encaminhada ao Congresso Nacional conforme os prazos e percentuais inicialmente solicitados.

O GDF sugeriu ao Palácio do Planalto um aumento salarial que varia conforme o cargo, chegando a 44% sobre a remuneração bruta, para garantir a isonomia com a Polícia Federal, reivindicação das categorias.

No fim de agosto, durante uma agenda no Lago Sul, o governador declarou que buscará uma reunião presencial com o presidente caso seja necessário para tratar do assunto.

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