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Pedido para cassar deputado Bove por agressão a Cíntia Chagas é arquivado

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A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidiu, na terça-feira (26/8), rejeitar a denúncia contra o deputado estadual Lucas Bove (PL). No Conselho de Ética da casa legislativa, o placar foi de seis votos contrários e um favorável ao pedido.

O parlamentar, presente na sessão, é acusado de comportamento incompatível com o cargo após ser denunciado por agressão pela ex-esposa, Cíntia Chagas.

Sessão extraordinária

A solicitação de cassação do mandato chegou à Alesp por iniciativa da deputada Mônica Seixas (PSol), que protocolou a denúncia.

Na reunião extraordinária do Conselho de Ética, presidida pelo deputado Delegado Olim (PP), que também votou pelo arquivamento, participaram os parlamentares Oseias de Madureira (PSD), Carlos Cezar (PL), Dirceu Dalben (Cidadania), Eduardo Nóbrega (Podemos) e Rafael Saraiva (União Brasil). Todos apoiaram a manutenção do mandato de Bove.

Ediane Maria (PSol) foi a única deputada mulher e parlamentar de oposição presente e votou a favor da cassação.

O advogado de Lucas Bove, Mauricio Felberg, declarou que a decisão já era esperada e preferiu não comentar, ressaltando o sigilo do processo.

A defesa de Cíntia Chagas não se manifestou até o momento. O espaço continua aberto para posicionamentos.

Acusações de agressão

Lucas Bove foi acusado de agredir Cíntia Chagas durante um evento em Ribeirão Preto, São Paulo, em agosto de 2024. Segundo a influenciadora, ele arremessou uma faca contra ela após ela recusar interromper o jantar para tirar uma foto com Michele e Jair Bolsonaro (PL). O episódio resultou em ferimento na perna dela.

Essa agressão teria sido o ponto crucial para o término do relacionamento, mas as ameaças teriam começado mais de dois anos antes, quando ainda namoravam. Em setembro do ano anterior, Cíntia registrou a denúncia, que foi tornada pública em outubro.

Atualmente, o deputado é investigado pela Polícia Civil de São Paulo por violência contra a mulher, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição. Ele está proibido de chegar a menos de 300 metros da ex-companheira e de qualquer contato, incluindo ligações, mensagens ou menções nas redes sociais.

O processo corre na Vara de Violência Doméstica do Fórum do Butantã, situado na capital paulista.

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