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Pedreiro é condenado por matar jovem com deficiência no Distrito Federal

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Antônio da Silva, pedreiro, foi condenado pelo Tribunal do Júri na última sexta-feira (4/7) a 22 anos e dois meses de prisão pelo feminicídio de Viviane Silva, que tinha 19 anos na época do crime. O caso ocorreu na madrugada de 2 de junho de 2022, no Recanto das Emas.

Segundo a acusação, na noite anterior ao crime, os dois foram juntos no carro do acusado até um bar local, onde consumiram bebidas alcoólicas. Após saírem, passaram por um parque de diversões e então ele a levou até um córrego.

Após ter relação sexual com a vítima, Antônio da Silva a golpeou na cabeça e a deixou abandonada no córrego. O exame cadavérico indicou que a causa da morte foi asfixia por afogamento e traumatismo craniano.

A pena foi aumentada conforme previsto no Código Penal por ter o crime sido cometido contra uma pessoa com deficiência — Viviane usava muletas para se locomover. A condenação impõe que Antônio cumpra a pena inicialmente em regime fechado.

O caso

Familiares e amigos passaram quase 24 horas sem notícias de Viviane Silva antes da confirmação do crime. Segundo a família, a jovem saiu de casa às 21h do dia 1º de junho de 2022 para ir a um bar acompanhada de um conhecido e depois disso não foi mais localizada.

A cunhada da vítima, Vallérya Alves, publicou nas redes sociais um pedido de ajuda para encontrar Viviane. Câmeras de segurança do bar registraram a chegada dos dois às 21h39. Às 22h33, Viviane, que usava muletas devido à sua deficiência, postou uma foto no WhatsApp ao lado do agora condenado.

Mais tarde, as imagens mostram a saída do casal do bar às 23h41.

Duas jovens encontraram o corpo e acionaram a polícia militar. Viviane foi sepultada no dia 4 de junho no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga.

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