Economia
Pequod lança divisão de M&A para empresas do Norte e Nordeste
Com o crescimento das operações de fusões e aquisições nas regiões Norte e Nordeste, a Pequod Investimentos criou a Pequod Corporate Advisory, uma nova divisão dedicada exclusivamente a M&A, captações e emissões de títulos corporativos.
Essa iniciativa da empresa pernambucana oferece assessoria técnica especializada para companhias que desejam vender participações, atrair sócios estratégicos ou estruturar operações de dívida no mercado financeiro.
Em apenas seis anos, a Pequod já administra uma carteira de ativos superior a R$ 4 bilhões e agora entra em um segmento pouco explorado pelos grandes bancos, que tradicionalmente focam no eixo Rio-São Paulo.
A expectativa para os próximos cinco anos é realizar operações de fusões e aquisições que alcancem cerca de R$ 1 bilhão, além de movimentar até R$ 2,5 bilhões em renda fixa.
A Pequod Corporate Advisory tem como público-alvo empresas com faturamento entre R$ 30 milhões e R$ 2 bilhões, concentrando esforços em polos econômicos em expansão nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará, onde jovens empresários com capital novo buscam ampliar seus negócios por meio de IPOs e M&A. No Norte, Rondônia, conhecido pela produção intensa de soja e milho, também está entre os mercados focados.
Arthur Meyer, sócio responsável pela nova divisão, destaca: “Ofereceremos um serviço técnico de excelência para empresas médias e grandes. Nosso diferencial está no conhecimento regional e na compreensão aprofundada da dinâmica econômica que impulsiona o Norte e o Nordeste.”
Com 20 anos de experiência em private equity e gestão de patrimônio, Arthur Meyer foi vice-presidente de Investment Banking no Banco Santander e também atuou no BTG Pactual e Vinci Partners, onde liderou mais de 20 transações envolvendo aquisições, vendas e captações.
O portfólio da nova divisão inclui compra e venda de participações societárias, busca por investidores financeiros e estratégicos, estruturação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs), além da emissão de debêntures.
A atuação será direcionada exclusivamente a pessoas jurídicas, realizando transações com complexidade semelhante às conduzidas por grandes consultorias e auditorias globais como PwC, KPMG e Deloitte.
Arthur Meyer reforça: “Há um mercado vasto a ser explorado, tanto entre grandes empresas, que recebem atendimento inadequado dos bancos tradicionais, quanto entre médias empresas em rápido crescimento que precisam de estrutura financeira eficiente para captar recursos.”


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