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Perito policial mostra arma em reunião do condomínio

Gustavo José Politzer Telles, perito criminal de classe especial e médico cirurgião, de 48 anos, causou grande medo entre os moradores de um condomínio de alto padrão em São Paulo ao sacar uma arma durante uma discussão com um empresário na noite de domingo (24/8). Um vídeo registrado na ocasião mostra o perito exibindo sua pistola no meio da reunião do condomínio, que discutia questões de segurança.
O condomínio, localizado na região do Campo Belo, zona sul da capital paulista, é composto por apartamentos que variam entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões. A Polícia Militar foi acionada rapidamente após o ocorrido, mas Gustavo Telles já havia deixado o local antes da chegada dos policiais.
Posteriormente, ele voltou ao condomínio quando a polícia não estava mais presente, porém foi surpreendido por agentes da Corregedoria da Polícia Civil, que exigiram a entrega da arma. Após entregar o armamento, os agentes foram aplaudidos pelos moradores, que momentos antes haviam fugido assustados da reunião.
Gustavo foi levado à sede da Corregedoria, no centro da cidade, onde permaneceu em silêncio até ser liberado. O caso foi registrado como constrangimento ilegal e a defesa do perito não se manifestou até o momento.
Detalhes do incidente
Testemunhas informaram à Polícia Civil que uma discussão havia começado entre a esposa do perito e um empresário de 48 anos, também morador do prédio, durante a reunião. Após o desentendimento, a esposa saiu da sala e contou o ocorrido ao marido, que então desceu armado para o local da reunião.
Nas imagens das câmeras de monitoramento, sem áudio, é possível ver o perito e o empresário discutindo acaloradamente. Quando o empresário se aproxima, o perito saca a pistola que estava escondida na cintura, provocando pânico entre os participantes da reunião. Muitos fugiram, enquanto outros tentaram conter o perito, que acabou saindo do local e do condomínio.
Quando abordado pelos agentes da Corregedoria, Gustavo afirmou que tinha ido a uma delegacia, insinuando que havia registrado oficialmente a ocorrência. No entanto, não há registro de boletim de ocorrência ou termo circunstanciado feito pelo perito até o momento.

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