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Economia

Petróleo cai com esperança de acordo de paz na Ucrânia

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Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 19, em meio à atenção às negociações lideradas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. As discussões envolvem garantias de segurança para Kiev e o modelo dos próximos encontros entre os principais líderes envolvidos na guerra.

Na Bolsa de Nova York (Nymex), o petróleo WTI para outubro terminou o dia com uma redução de 1,48% (US$ 0,93), cotado a US$ 61,77 o barril. Já o Brent para o mesmo período, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou queda de 1,22% (US$ 0,81), sendo vendido a US$ 65,79 o barril.

Trump declarou esperar que o presidente russo, Vladimir Putin, adote uma postura conciliadora nas negociações para acabar com o conflito na Ucrânia, caso contrário, a situação poderá se tornar complicada. Ele também ressaltou que o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, precisa mostrar flexibilidade para que a guerra no Leste Europeu seja encerrada.

Trump, por sua vez, afirmou que a Ucrânia não ingressará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas garantiu que haverá algum tipo de proteção, provavelmente aérea, sem a presença de tropas americanas no país.

De acordo com o Axios, Putin sugeriu que a China possa atuar como um dos países responsáveis pela segurança da Ucrânia, proposta apresentada durante a cúpula entre os líderes russo e americano.

Além disso, conforme informações do Político, em uma ligação com Trump na segunda-feira, Putin mencionou brevemente a possibilidade de receber um encontro individual com Zelenski na Rússia, mas autoridades presentes definiram que não se tratava de um convite sério.

Os preços do petróleo recuam diante das expectativas de um avanço nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, além de uma menor probabilidade de sanções que possam influenciar a alta dos valores, segundo Mukesh Sahdev, analista da Rystad Energy. Os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos permanecem limitados, enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pode não produzir na totalidade anunciada, e parte do aumento da produção não será destinada para exportação.

A China está ampliando seus estoques, e a produção do Canadá entrará em manutenção, segundo Sahdev. Apesar das incertezas no complexo processo de paz, sinais indicam que os preços do petróleo não deverão cair a níveis muito baixos, e o fluxo de energia russa deve continuar sem grandes problemas.

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