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Economia

Petróleo cai com possível nova negociação entre EUA e Irã e dólar forte após dados de emprego

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Os contratos futuros do petróleo encerraram o dia em baixa nesta quinta-feira, 3, influenciados por indícios de que as negociações nucleares entre os EUA e o Irã podem ser retomadas e pelas expectativas de aumento na oferta dos principais exportadores. Além disso, a valorização do dólar após o relatório de empregos pressionou ainda mais o preço do petróleo.

A queda marcou-se mais acentuada depois que informações indicaram que altos representantes do Irã e dos Estados Unidos planejam retomar as conversações nucleares em breve, após o cessar-fogo entre o Irã e Israel.

Os investidores mantêm a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) anunciem um novo aumento significativo na produção durante a reunião agendada para este domingo. O dólar forte, especialmente intensificado após a divulgação do relatório de empregos de junho, também contribuiu para a pressão descendente sobre o preço do petróleo.

No mercado da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em agosto fechou em baixa de 0,67% (US$ 0,45), cotado a US$ 67,00 por barril. Enquanto isso, o Brent para setembro negociado na Intercontinental Exchange (ICE) recuou 0,45% (US$ 0,31), terminando em US$ 68,80 por barril.

De acordo com o Axios, o enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, planeja encontrar-se com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, já na próxima semana em Oslo, Noruega.

Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que foram criados 147 mil empregos em junho, superando as expectativas do mercado. Esse resultado impulsionou a valorização do dólar frente às moedas concorrentes, que até então estava estável.

O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou novas sanções contra redes suspeitas de atuar no transporte e compra de bilhões de dólares em petróleo iraniano, parte do qual teria favorecido a Força Quds do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC-QF). Foram penalizados navios relacionados à entrega secreta do combustível, numa tentativa de aumentar a pressão sobre a chamada ‘frota sombra’ do Irã.

No cenário da Opep+, a reunião de domingo deve avaliar se mantém os aumentos mensais da produção. Oito países importantes já aprovaram incrementos diários de 411 mil barris nos últimos três meses e estudam continuar com essa estratégia para agosto.

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