Economia
Petróleo cai com receio de oferta excessiva da Opep+
Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, 28, prolongando a baixa das últimas sessões devido ao temor de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) aumentem a oferta da commodity.
O óleo WTI para dezembro na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerrou o dia em queda de 1,89% (US$ 1,16), comercializado a US$ 60,15 o barril. Já o Brent para janeiro na Intercontinental Exchange de Londres (ICE) caiu 1,65% (US$ 1,07), valendo US$ 63,83 o barril.
Mídias internacionais indicam que a preocupação sobre um possível excesso de petróleo no mercado persiste, e a Opep+ deve considerar um aumento pequeno na produção para dezembro durante sua reunião marcada para o domingo.
Segundo o Commerzbank, o aumento moderado na produção já está em parte refletido nos preços e não deve impactar fortemente o valor do petróleo. Na verdade, o preço pode até se beneficiar, já que alguns investidores antecipavam uma elevação maior da produção diante da possível redução da oferta vinda da Rússia.
O Société Générale observa que os preços estão pressionados pela possibilidade de sanções menos rígidas dos Estados Unidos contra as grandes petrolíferas russas, já que a Rússia tem feito a maior parte de suas transações em rublos ou outras moedas favoráveis. Além disso, a disposição da Opep+ para ampliar a produção se necessário também exerce pressão.
No campo geopolítico, a empresa russa Lukoil, sob sanções dos EUA, anunciou na noite de segunda-feira a intenção de vender seus ativos no exterior. Em outra frente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, indicou a quebra do cessar-fogo com o Hamas e ordenou que as forças militares realizem ataques intensos em Gaza.

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