Economia
Petróleo estável mesmo com tensões globais
O preço do petróleo permaneceu praticamente estável nesta quarta-feira, 24, após uma sequência de cinco altas consecutivas, em meio a tensões internacionais persistentes e liquidez reduzida devido à véspera de Natal.
O petróleo WTI para fevereiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), encerrou com ligeira queda de 0,05% (US$ 0,03), cotado a US$ 58,35 por barril. Já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), caiu 0,11% (US$ 0,07), ficando em US$ 61,80 o barril.
Os investidores continuam atentos aos conflitos internacionais, que provocam incertezas sobre a oferta e demanda do petróleo.
O Wall Street Journal relatou que os Estados Unidos estão mirando em uma “frota fantasma” de navios petroleiros na região da Venezuela, com a intenção de apreender embarcações do mercado negro ao redor do mundo. No entanto, analistas da Sucden Financial destacam a redução significativa da liquidez neste fim de ano.
O governo venezuelano acusou a administração do presidente Donald Trump de extorsão por meio do bloqueio a petroleiros sancionados, afirmando que as ações violam a lei internacional. Principais aliados do presidente Nicolás Maduro, como Rússia e China, criticaram fortemente a pressão econômica e militar dos EUA.
A Ritterbusch and Associates considera o risco para o fornecimento venezuelano menos crítico do que os eventos relacionados à Rússia e Ucrânia. Além disso, a oferta global abundante continua a exercer um efeito equilibrador frente aos fatores geopolíticos.
Os países do leste europeu, Rússia e Ucrânia, retomaram confrontos utilizando drones para atacar infraestruturas energéticas e industriais, aumentando a tensão em setores estratégicos. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky divulgou partes de um relatório que aponta tentativas de Moscou de remover suas companhias de energia das sanções internacionais, além de destacar conexões entre Rússia e entidades chinesas que podem estar auxiliando os russos no conflito.


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