Economia
Petróleo fecha em queda à espera de medidas de estímulos na China
A potência econômica chinesa é importante para a demanda global do óleo e, consequentemente, impacta nos valores
Os contratos futuros do petróleo voltaram a fechar em queda nesta sexta-feira (11), com os investidores de olho na demanda da China e nas atualizações do conflito que acontece no Oriente Médio.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,38% (US$ 0,29), a US$ 75,56 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 0,45% (US$ 0,36), a US$ 79,04 o barril. Na semana, o WTI avançou 1,59%, enquanto o Brent subiu 1,27%.
De acordo com o ING, os investidores estão aguardando detalhes de possíveis medidas adicionais de estímulo da China neste fim de semana — neste sábado (12), o Ministério de Finanças da China realiza uma coletiva de imprensa — que limitou os ganhos no preço da commodity.
A potência econômica é importante para a demanda global do óleo e, consequentemente, impacta nos valores.
O banco holandês não descarta o fato de que os preços do petróleo ainda estão sendo sustentados pelas tensões no Oriente Médio e por uma possível resposta de Israel contra o Irã, após o ataque de mísseis no início do mês.
“Embora os Estados Unidos e outras nações do Golfo tenham pressionado Israel a não mirar na infraestrutura de petróleo, isso não pode ser descartado completamente”, cita.
O ANZ Research menciona que, no radar dos traders, está ainda os impactos do furacão Milton na demanda americana pelo óleo, já que o desastre natural interrompeu o fornecimento de combustível e causou quedas de energia em toda a Flórida.
Em relatório, no entanto, a Capital Economics não acredita que o furacão terá qualquer impacto nos preços da commodity.
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