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Economia

Petróleo sobe com tensões globais

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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 3, impulsionados pela continuidade das tensões geopolíticas globais e a ausência de progressos significativos nas negociações para encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia. Outro fator de atenção foi o aumento dos estoques de petróleo nos Estados Unidos.

O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), avançou 0,52% (US$ 0,31), atingindo US$ 58,95 por barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), subiu 0,35% (US$ 0,22), chegando a US$ 62,67 por barril.

Acommodity manteve o desempenho positivo durante a maior parte do dia, chegando a perder força com a divulgação dos dados de emprego do setor privado dos EUA, mas retomou o ritmo de alta em meio às persistentes tensões geopolíticas.

Goldman Sachs destacou que o acordo de paz entre as partes ainda está em estágio inicial e sem avanços importantes. Na primeira reunião entre o Kremlin e Washington, o assessor de política externa do presidente russo, Yuri Ushakov, declarou que Vladimir Putin “aceitou algumas propostas americanas”, mas classificou outras como “inaceitáveis”.

Segundo o Goldman Sachs, os mercados de petróleo parecem não considerar uma alta probabilidade de um acordo de paz próximo nem a remoção das sanções contra o petróleo russo.

Analistas da XMArabia indicam que a geopolítica ajuda a sustentar os preços elevados, enquanto dúvidas sobre a demanda e a incerteza macroeconômica limitam uma alta sólida. Assim, os preços do petróleo devem seguir numa leve tendência de alta, caso as condições atuais permaneçam.

Por outro lado, o avanço de 600 mil barris nos estoques de petróleo dos EUA restringiu os ganhos, contrariando a expectativa de queda de quase 2 milhões de barris.

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