Economia
Petróleo sobe no dia, mas fecha semana em queda por possível aumento de oferta

Os contratos de petróleo terminaram a sessão desta sexta-feira em alta, recuperando parte das perdas acumuladas ao longo da semana, que tiveram quatro dias consecutivos de queda. Os investidores estão atentos às tensões geopolíticas, além da possibilidade de aumento na produção pela Opep+.
O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,66% (US$ 0,40), a US$ 60,88 o barril, acumulando uma perda semanal de 7,36%. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), subiu 0,66% (US$ 0,42), a US$ 64,53 o barril, com queda acumulada de 6,78% na semana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o Hamas tem até as 19 horas de domingo para aceitar ou não a proposta dos EUA para o fim do conflito com Israel. Após essa declaração, o petróleo acelerou sua alta.
Na Europa, há preocupação com a possível interrupção do fornecimento de petróleo russo, já que o G7 ameaça aplicar sanções contra a comercialização da commodity russa. Analistas da Commerzbank ressaltam que a possibilidade de punições mais rigorosas ao petróleo russo pode limitar quedas acentuadas dos preços.
A Opep+ deve decidir no domingo se aumenta a oferta em cerca de 500 mil barris por dia (bpd), conforme informações divulgadas pela imprensa internacional. Embora seja apenas uma das opções em discussão, a Capital Economics avalia que o mercado enfrenta um grande excesso de oferta que deve pressionar os preços no próximo ano.
Além disso, investidores observam um incêndio na refinaria da Chevron, próxima a Los Angeles, e a diminuição do número de poços e plataformas de petróleo em operação nos EUA na semana.

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