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PGR sugere que Polícia Federal acompanhe medidas cautelares de Bolsonaro em tempo real

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se favoravelmente para que a Polícia Federal realize o acompanhamento em tempo real do cumprimento das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Esse parecer foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), expressou preocupação com um possível risco de fuga do ex-mandatário, que está sob prisão domiciliar e que será julgado em breve pela acusação de tentativa de golpe.

Conforme o documento assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, “é recomendável que a Polícia destaque equipes em prontidão constante para monitorar em tempo real as medidas cautelares adotadas”.

Nesta segunda-feira, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, comunicou ao STF e à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) ter recebido o ofício do líder do PT.

Em resposta, Gonet defendeu que este monitoramento deve ocorrer com cautela, sem invadir a privacidade domiciliar do ex-presidente nem prejudicar suas relações com vizinhos.

Lindbergh Farias citou ainda a necessidade de obter informações sobre um possível “plano de fuga”, considerando a proximidade geográfica e o contexto político e investigativo, para justificar um reforço na vigilância policial.

No relatório em que a Polícia Federal indiciou Bolsonaro por tentativa de coação à Justiça, destaca-se a apreensão no celular do ex-presidente de um pedido de asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. O documento de 33 páginas alega perseguição política no Brasil.

“Inicialmente, declaro que, em meu país de origem, sou alvo de perseguição por motivos políticos e delitos relacionados. Em decorrência dessa perseguição, recentemente fui submetido a várias medidas cautelares”, diz o texto.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após a decisão de Moraes que entendeu que o ex-presidente descumpriu a proibição de usar redes sociais devido a republicações de suas declarações em perfis de terceiros.

Com a manifestação da PGR, caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir qual será o próximo passo relacionado ao aumento da segurança e ao monitoramento solicitado.

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