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PGR vai pedir para manter prisão domiciliar de Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a continuidade da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fontes próximas ao procurador-geral Paulo Gonet acreditam ser improvável que ele defenda a mudança dessa prisão para preventiva, decisão tomada pelo ministro Alexandre de Moraes em 4 de agosto.
O posicionamento de Gonet é esperado após o ministro Moraes conceder um prazo de 48 horas para que a PGR se pronuncie sobre os esclarecimentos apresentados pela defesa de Bolsonaro. Os advogados do ex-presidente negam que ele tenha tentado buscar asilo na Argentina ou violado as medidas cautelares impostas pela Corte.
Esses esclarecimentos foram requeridos por Moraes depois que a Polícia Federal (PF) apontou o não cumprimento das obrigações. A expectativa, segundo apurações, é que a manifestação da PGR ocorra nesta quarta-feira (27).
Além disso, nesta segunda-feira, a PGR enviou um parecer recomendando o aumento da vigilância sobre o cumprimento das medidas cautelares por parte de Bolsonaro, após o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), alertar sobre a possibilidade de fuga do ex-presidente.
Após receber o pedido do parlamentar, a PF comunicou o Supremo e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) quanto à solicitação.
Ao responder à solicitação da PF, Gonet considerou pertinente recomendar formalmente à Polícia que mantenha equipes de prontidão em tempo integral para acompanhar em tempo real o cumprimento das medidas cautelares.
O procurador-geral também enfatizou que esse acompanhamento deve ocorrer com cautela para que as ações não invadam a privacidade do réu nem perturbem seu convívio com os vizinhos.

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