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“Pixuleco 2” prende petista e apura propinas de R$ 50 mi no Planejamento
A operação “Pixuleco 2” cumpre mandados em Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. São dez ordens de busca e apreensão. A PF prendeu o ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Corrêa de Oliveira Romano (PT). Ele ficará detido temporariamente, ou seja, por até cinco dias, por ordem de Sérgio Moro. Ele é apontado como um operador do esquema de corrupção no Ministério do Planejamento. Foram mobilizados 70 policiais na operação de hoje.
Em Brasília, os policiais cumprem ordens de busca e apreensão em escritórios de advocacia e no escritório da JD Consultoria – do ex-ministro José Dirceu, preso na última fase da Lava-Jato.
O objetivo é apurar negócios envolvendo subornos de R$ 50 milhões – os chamados “pixulecos”. Os valores foram obtidos a partir de contrato de crédito consignado com o Ministério de Planejamento. As propinas foram confirmadas pela investigação por meio de valores recebidos através de empresas de fachada.
A Lava-Jato apurou que o lobista Milton Pascowith, que afirmou ter pago propina de contratos da Petrobras ao ex-ministro José Dirceu, recebeu R$ 10 milhões da empresa Consist – firma que tem contratos com o Ministério do Planejamento. O dono da Consist, Plablo Kupersmit, foi preso na 17ª fase da Lava-Jato. Mas foi solto ontem pelo juiz Sérgio Moro.
Pixuleco
O ex-ministro José Dirceu e o irmão dele, Luiz Eduardo, foram presos na 17ª fase da Operação Lava-Jato, apelidada de “Pixuleco”. O termo inusitado é um apelido para ‘propina’ usado pelos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.
Na 17ª fase, além de Dirceu e do irmão, foram presos também Roberto Marques, o “Bob”, ligado ao ex-ministro e servidor da Assembleia Legislativa de São Paulo, o lobista Fernando de Moura, Olavo de Moura e Pablo Kipersmit.
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