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PMs agem como piratas no Rio Solimões para roubar cargas de drogas

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O crime organizado no Rio Solimões envolve personagens que podem atuar como inimigos ou parceiros temporários. Nessa região, grupos de piratas — compostos por quadrilhas que incluem policiais corruptos — atacam embarcações adversárias para roubar drogas e outros produtos ilegais, intensificando o tráfico regional.

Primeiro Comando da Capital (PCC) possui presença minoritária no Amazonas, concentrando forças em quatro municípios, especialmente em Coari, ponto estratégico entre a Tríplice Fronteira e Manaus. Para se firmar na região, o PCC estabeleceu aliança com esses piratas locais.

Esse cenário não é novidade: no passado, o Comando Vermelho (CV) também se viu em desvantagem frente à Família do Norte (FDN), facção dominante no estado, e buscou apoio dos piratas para afirmar sua presença.

O secretário da Segurança Pública do Amazonas, Marcus Vinícius Oliveira de Almeida, explicou que esses piratas foram expulsos do CV devido à falta de ética, pois frequentemente roubavam drogas do Comando Vermelho. O PCC então aproveitou a oportunidade e os incorporou.

Barco no Rio Solimões

Almeida destacou que não hesita em tomar medidas severas contra policiais envolvidos em pirataria, afastando-os das instituições. Entre 2020 e agora, 47 integrantes das forças de segurança foram demitidos ou expulsos por diversos crimes, não necessariamente ligados à pirataria.

Na região, nomes como Nego do Catara, Sarney, Chupa e Omar Melo Filho são famosos pelo controle das operações piratas. Alguns já faleceram e outros estão desaparecidos.

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